quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ao sabor da maré

Como todo fim de ano pede um momento de reflexão...

Às vezes me vejo dividida entre correr atrás de uma carreira empolgante, ou adotar um ritmo mais leve priorizando uma qualidade de vida.
Estou sempre angustiada por não conseguir fazer tudo que quero e pensando em tudo que deveria estar fazendo ou estudando para me tornar uma boa jornalista.

É difícil lidar com essa frustração e outro dia uma pessoa que amo muito me disse que eu quero fazer coisas diferentes ao mesmo tempo e me sentir realizada de diferentes formas agora, já.
Talvez eu apenas queira demais as coisas, ou talvez seja muito imediatista para planejar para que tudo aconteça ao longo da minha vida. E então essa pessoa me perguntou: e o que vai fazer pelo resto da sua vida depois que fizer tudo isso de forma tão atropelada? Depois que tudo que você quer agora já estiver feito e vivido?

Essa conversa gerou algumas noites de reflexão... quem eu quero ser daqui a 5, 10 ou 50 anos?
Isso me ajudou a definir prioridades, embora eu saiba que eu posso correr atrás de qualquer coisa que imaginar que posso ser, prefiro me focar na busca da pessoa pretendo ser no futuro (ou fugir daquilo que definitivamente não quero me tornar).

Agora passei a adotar outra estratégia, encaro o dia-a-dia como o mar, não adianta nadar contra a correnteza, mas saber nadar com ela; é preciso calma para nadar, desespero só tira o seu fôlego; e já que o mergulho é inevitável, saiba aproveitar o momento da melhor forma possível!

O mais irônico é que sempre sonho que me afogo no mar e morro de medo de mergulhar em águas mais fundas justamente por isso, talvez agora eu esteja enfrentando os meus "demônios".

E se for para errar e fazer escolhas que não são as mais apropriadas, que seja pelo menos agindo, e não esperando que a vida traga alguma coisa. E quanto mais pessoas disserem que eu não estou fazendo a coisa certa, mais eu irei cantar:
I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
I'm flesh and blood to the bone
I'm not made of stone
Got a right to be wrong
So just leave me alone

I've got a right to be wrong
I've been held down too long
I've got to break free
So I can finally breathe
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
Got a right to be wrong
So just leave me alone

You're entitled to your opinion
But it's really my decision
I can't turn back I'm on a mission
If you care don't you dare blur my vision
Let me be all that I can be
Don't smother me with negativity
Whatever's out there waiting for me
I'm going to faced it willingly

I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown
I've got a mind of my own
Flesh and blood to the bone
See, I'm not made of stone
I've got a right to be wrong
So just leave me alone

I've got a right to be wrong
I've been held down to long
I've got to break free
So I can finally breathe
I've got a right to be wrong
Got to sing my own song
I might be singing out of key
But it sure feels good to me
I've got a right to be wrong
So just leave me alone

Joss Stone - Right to be Wrong
Mind, Body & Soul - 2004



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Medicina pra quê???

Ônibus lotado, sem espaço para nem mais uma molécula, uma senhora resolve entrar para pedir ajuda a seu "bebê" Cauã de 4 anos que nasceu sem um rim. Remédio o posto de saúde dá, mas pro leite ela não tem dinheiro.... e blábláblá. A ladainha se repete.
Os passageiros reagem de diferentes formas: alguns simplesmente ignoram, outros se irritam, poucos dão algum dinheiro. Hoje pude presenciar uma reação, digamos... um pouco exaltada.
Uma mulher começou a dizer que não existe maldição sem motivo e que não adiantava nada pedir esmola. Segundo ela a criança já estava salva, era só sua mãe abraçar Jesus que tudo se resolveria.
Cética, a mulher disse que nenhum padre ou pastor a havia ajudado. Mas ninguém tem o poder de ajudar, continuou a outra, só Jesus salva (não sei porquê me lembrei de algumas piadas nesse momento).
A pedinte continuava cética, então ela começou a dar exemplos de todas as doenças que podiam ser curadas: lepra, aids, câncer e que até mesmo ressucitação era possível.

Gente... Fechem todas as faculdades de medicina e mandem os médicos procurarem alguma coisa mais útil para fazer. Um cara sozinho dá conta do serviço que nem todos os médicos juntos conseguem resolver!

Sem querer ofender a fé de ninguém... mas isso é muito difícil de engolir!!!

domingo, 30 de novembro de 2008

Ruídos na Comunicação (do letreiro do ônibus)

No ponto de ônibus onde pego o Terminal Lapa passa também o Barra Funda, que mostra também no letreiro Terminal Lapa, já que ele faz uma parada lá antes de seguir seu itinerário.
Já aconteceu de entrar em um pensando ser o outro, tudo bem, o destino é o mesmo, mas o caminho até lá não, e poucos quilômetros de congestionamento pela manhã podem fazer a diferença quando você já está atrasado.
Semana passada, já estava dentro do ônibus (que eu pensava ser o Term. Lapa) quando o motorista passou direto pelo acesso da Marginal e seguiu para a outra ponte. Na hora pensei: "Droga! Peguei o ônibus errado, mas paciência!"
Alguns metros depois o cobrador grita: "Esse não é o Barra Funda, não! É o Terminal Lapa!"
Reação de todos os passageiros do ônibus: "Ufa! Pensei que tinha pegado o ônibus errado!"
Logo o motorista fez um retorno (meio desastrado, mas se eu for contar já será outra pérola), mas será que ninguém ia falar nada e se conformar como eu?
Parece que o letreiro desses ônibus já confundiu mais gente.... os ruídos na comunicação estão presentes em todos os lugares!

Terminal Lapa



segunda-feira, 24 de novembro de 2008

3.845 comemorações

Entre os meses de novembro e dezembro existem aproximadamente 3.845 comemorações em minha vida.
Além de Natal, Ano Novo, meu aniversário, aniversário de namoro, há também os aniversários do irmão, das primas, da avó, de quatro amigas e mais 732 colegas de escritório (alguns amigos, outros só colegas).
Mas um que eu não podia deixar de anunciar é o aniversário deste Blog, que em 10 de dezembro completará 1 aninho de existência!

Não se esqueçam de reservar a data para leituras empolgadas e comentários calorosos!

É pic, é pic, é um milhão de pics....

Procura-se Flautista


Hamelin, na Alemanha, enfrenta infestação de roedores.

No conto dos Irmãos Grimm, o flautista atrai uma praga de ratos para fora da cidade com suas melodias.
Na vida real, a cidade de Hamelin, na Alemanha, enfrenta uma infestação de roedores e luta para limpar a cidade a tempo para as comemorações dos 725 anos do famoso conto.

Para quem não conhece, eis a história*, originalmente intitulada “Die Kinder zu Hameln” (As Crianças de Hamelin) e conhecida no Brasil como O Flautista de Hamelin, ou O Flautista Mágico:

Numa pequena cidade no interior, todos viviam tranqüilamente, as crianças iam à escola,os adultos trabalhavam no campo onde produziam muitos alimentos.
Numa bela manhã de sol, todos acordaram apavorados, a calma da cidade havia sido invadida por muitos ratos.
As pessoas ficaram com muito medo. As mulheres viviam aos gritos, apavoradas com os ratos.
E os ratos foram aparecendo cada dia mais. Buscaram todos os gatos para devorar os ratos. Mas os gatos comeram tantos ratos que morreram de indigestão. Os ratos a cada dia aumentavam mais e mais. Comiam as comidas que estavam estocadas para o inverno, comiam as comidas que ainda não havia sido colhidas. E quanto mais comiam, mais se multiplicavam.
As pessoas da cidade foram até o prefeito que deveria achar uma solução. O prefeito como tinha sua casa no alto de uma colina os ratos ainda não haviam chegado lá. Mas dizia-se preocupado e iria tomar uma solução. Pensou, pensou... Decidiu colocar veneno para os ratos. Os habitantes se apavoraram com sua idéia, pois diziam que as crianças também comeriam o veneno dos ratos e morreriam.
Nesse mesmo dia apareceu na cidadezinha, um sujeito esquisito, de corpo fino e comprido, usava um chapéu engraçado com uma pena. Porém, o mais intrigante era o som que ele produzia com uma flauta que trazia nas mãos. Chegou e foi logo dizendo que acabaria com o problema da cidade. Todos ficaram admirados e queriam saber o que ele faria. Disse que mandaria os ratos embora com o som de sua flauta, porém, o prefeito deveria lhe pagar mil moedas de ouro.
Ninguém aceitou sua idéia, muito menos o prefeito, que não estava disposto a gastar tanto dinheiro assim. Mas o flautista disse que estaria no hotel da cidade aguardando uma resposta.
Todos foram para suas casas. Inclusive o prefeito que teve uma grande surpresa ao ver sua casa infestada de ratos. Havia ratos no seu escritório, ratos na sua cozinha, e ratos até na sua cama. Ficou desesperado e mandou chamar o flautista para eliminar os ratos e concordou em pagar as mil moedasde ouro.
O flautista começou a tocar um som miúdo, fraquinho, franzino como o próprio flautista. Os ratos começaram a sair de suas tocas, inundando a praça. O flautista se pôs pelas ruas, sempre tocando, e os ratos encantados, iam atrás dele.
Quando estava bem distante da cidade levou os ratos hipnotizados para dentro de um imenso rio e afogou todos eles. Voltou para cidade todo contente para receber seu dinheiro. Mas, quando foi falar com o prefeito este respondeu:

Versão Irmãos Grimm:
- Não vou pagá-lo porque agora os ratos já foram embora e seu preço é muito alto, um absurdo!
O flautista brabo por não receber seu dinheiro, resolveu se vingar. Na rua da cidade, pôs-se a tocar na sua flauta uma alegre marchinha. E mal as crianças ouviram aqueles maravilhosos sons, começaram a sair da cidade e, finalmente, chegou até uma alta montanha que havia ali perto. A um novo som da flauta, abriu-se uma caverna na montanha e as crianças entraram todas, a caverna se fechou com as crianças lá dentro e o flautista foi embora, vingado.

Versão Walt Disney (caso existisse):
- Venha comemorar conosco. Hoje é um grande dia! Declaro que o dia de hoje é feriado! Vamos todos festejar!
- Mas... e o meu pagamento? Quis saber o flautista.
- Seu pagamento, respondeu o prefeito. Eram muitas moedas para os cofres da prefeitura, mas o povo colaborou e cada família ajudou com algumas moedas pelo bem que você fez a toda nossa cidade. Portanto você e sua flauta mágica irão receber as mil moeda de ouro que foram prometidas. E assim o flautista mais feliz que toda a população do lugarejo, tocou em sua flauta a melodia mágica que deixava todos mais felizes e dançaram muitose muitos dias para comemorar.

Tempos Atuais, ou Moral da História:
Apesar do grande número de turistas que são atraídos à cidade pela história, a Prefeitura já colocou anúncio nos jornais e em sua página internet, mas mesmo com a oferta de um pagamento bastante razoável, ainda não acharam ninguém disposto a acabar com a nova infestação.
Agora já mandaram anúncios para todos os países do mundo para ver se algum flautista mágico aceita o trabalho, mas sabe como é, em tempos de crise ninguém quer cumprir uma tarefa da qual não se sabe se irá receber o pagamento oferecido.

* Para os preguiçosos ou sem tempo para leitura, segue resumo:
Através da linguagem simbólica típica dos contos populares, narra-se que Hameln se livrou da peste graças à arte de um Flautista Mágico. Por não ter sido recompensado conforme prometido, leva embora, em desafronto, todas as crianças da vila para uma montanha de onde nunca mais retornam. Variações pueris contam de um menino aleijado que não pode acompanhar a música hipnótica, outras concluem no arrependimento do prefeito que afinal cumpre sua palavra, levando à devolução de todos os seqüestrados.


PS: A versão da história e nem o resumo foram escritos por mim, retirei do site de uma professora que utiliza o conto em suas aulas no ensino infantil. Não achei mais o link para a página quando fui colocar aqui, mas sem querer ferir os direitos autorais, aviso que basta algumas pesquisas no google para achar várias traduções e adaptações do original.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A mais sexy! (?)

Hoje está nas homes dos principais sites de notícia que a modelo checa que é uma das Angels da Victoria Secret's foi eleita a mulher mais sexy do mundo pelo canal E! Entertainment Television, desbancando Gisele Bündchen do trono.

Karolina Kurkova:
















Linda, não?

Agora, soltando um pouquinho do veneno feminino...

Essas fotos são de quando ela desfilou para a Cia. Marítima na última SPFW:


Não que uma mulher com celulite não possa ser a mais sexy do mundo, mas modelo magricela com bunda caída não dá, né?!?

Já que querem nos impor esse padrão de beleza, pelo menos sejam coerentes...

Pra quem se interessar, essa é a lista das top 10 segundo o E!

1. Karolina Kurkova (modelo checa)
2. Bar Rafaeli (modelo israelense - namorada do ator Leonardo DiCaprio)
3. Angelina Jolie (atriz americana - esposa de Brad Pitt)
4. Gisele Bündchen (modelo brasileira)
5. Scarlett Johansson (atriz americana)
6. Adriana Lima (modelo brasileira)
7. Heidi Klum (ex-modelo alemã - apresentadora do programa Project Runway)
8. Penelope Cruz (atriz espanhola)
9. Manuela Arcuri (modelo italiana)
10. Shakira (cantora colombiana)

domingo, 16 de novembro de 2008

Templo Zu Lai

Incrível! Nunca achei que fosse possível a apenas 20 minutos de São Paulo mudar de ritmo. Confesso que não sei muito (ou quase nada) sobre o Budismo, mas é o que acontece nesse lugar:
Estátua do Buda na entrada
Ponte sobre o lago Zu Lai
Recomendo a visita a todos que estiverem cansados do ritmo alucinado que esta cidade impõe a nós.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Maroon 5


Ok, o som teve problemas... mas mesmo depois de dois shows em cidades diferentes, os caras tiveram uma energia incrível! São muito carismáticos e souberam conquistar o público jovem (não adolescente como a maioria dos jornais divulgou).

Todas as músicas foram acompanhadas de cor pelo público e emboa Little of Your Time tenha ficado de fora, o set list foi muito bom para 1h40m de show.

O Adam Levine é magricela e de voz fina, mas mesmo assim todas as garotas se desmanchavam por ele, e olha que aqueles rebolados poderiam me confundir sobre a opção sexual dele - mas ele é lindo mesmo! [tiete, eu?!?!?]

Eu consegui pegar um lugar até que interessante, não perdi nenhum detalhe do show. Mas o mais importante a se comentar é que eles são muuuuuuito bons ao vivo! Muitas bandas deixam a desejar quando comparamos as gravações com as apresentações ao vivo, mas eles conseguem superar as atuações dos álbuns.

Se engana quem pensa que eles são menininhos, apesar de só terem dois CDs de músicas inéditas lançados, eles já estão na estrada há 10 anos.

Talvez como fã eu seja um pouco suspeita para fazer uma crítica séria do show. O que me incomodou um pouco foi a gritaria excessiva das meninas, quase saímos (Gá e eu) de lá surdos! Mas quer ver brasileiro feliz é quando os caras além de pendurar bandeiras brasileiras pelo palco, o vocalista ainda veste a camiseta da seleção que jogaram no palco.

Tudo bem que ele escorregou e caiu de tantas coisas que jogaram lá... mas ele parecia se divertir com isso.

O que mais posso dizer... que não vejo a hora deles lançarem um trabalho novo e voltarem aqui em mais uma turnê - e dessa vez eu vou de camarote, 4 horas entre filas e espera ninguém merece!!!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Por trás não!

Toque feminino na Casa Branca
Michelle Obama representa um novo estilo de primeira-dama
Dizem que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. Michelle, 44 anos, atuou como uma fervorosa defensora da candidatura do marido.


Quando é que as mulheres deixarão de ser atores coadjuvantes???

Temos tantos exemplos de mulheres que governam nações, e mesmo a Hillary Clinton disputou a vaga à candidatura pelo partido democrata.

Porquê então as grandes mulheres continuam atrás dos grandes homens???

Por acaso um homem não será grande se for gay?

E uma grande mulher precisa de um homem para ficar na sua frente?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Dízimo

Ontem no ônibus duas meninas vestidas com uniformes que pareciam ser de recpcionistas discutiam sobre rendimento bruto e líquido. Só depois de um tempo é que fui entender que a discussão era sobre o pagamento do dízimo: ele deve ser feito com base no rendimento bruto ou líquido?
A que considerava a porcentagem em cima do rendimento líquido dizia que fazia isso por não ver todo o dinheiro do bruto, e que Deus sabia que quando ela sacasse o FGTS ela cumpriria com o seu dever.
Eu até entendo que uma congregação pequenininha dependa da ajuda financeira dos fiéis para continuar existindo. Mas o jeito como a maioria dos pastores arranca dinheiro dos fiéis não me irrita tanto quanto as pessoas que se deixam enganar por eles.
Se alguém discorda, ou realmente acredita na importância do dízimo, por favor me expliquem como pode isso existir em pleno século XXI.

domingo, 26 de outubro de 2008

Capital Federal

Memorial JK, um dos lugares que pude ver com mais calma e achei a arquitetura lindíssima

Registro aqui as minhas impressões sobre este distrito que tem prerrogativas de município e estado e que ao mesmo tempo é a capital do nosso país.

Os pais de uam colega de trabalho que moraram lá fizeram uma definição ótima: É uma cidade universitária (USP) gigante.

Ok! Para quem nunca foi é ótimo para se ter uma idéia. Mas a cidade é muito mais que isso.

De fato o ar seco provoca uma sede absurda, isso porque visitei a cidade na época de chuvas. Mas do jeito que falavam que a cidade era seca, imaginei um barrão doido. Me surpreendi com uma das cidades mais arborizadas do mundo, a preocupação paisagística é visívelç dizem que de outra forma seria quase impossível viver ali.

As vias sem cruzamento possuem viaduos e túneis de acesso, tudo planejado para que você nunca pare o carro. Apesar de tudo isso, congestionamentos já acontecem, e embora os moradores de lá reclamem muito, aquilo é piada para alguém que mora em São Paulo.

Mas abrir mão de um carro lá não é tarefa fácil. As distâncias a serem percorridas são grandes, e entre uma quadra e outra você pode andar mais de um quilômetro. Por isso existe um défcit de vagas em estacionamentos na cidade. As pessoas chegam a sair de casa uma hora mais cedo para conseguir uma vaga para estacionar o carro. É o tempo que perdemos no trânsito, com a diferença que aqui temos que sair com antecedência a qualquer hora do dia.

Mas os palácios são muito bonitos mesmo. Parabéns para o Niemeyer! O lago Paranoá também é muito agradével, tem um clima de praia gostoso. Mas para mim ainda parece estranho ver lanchas e iates num lago.

Enfim, é uma cidade bonita, de uma forma artificial, mas ainda bonita. Mas ela se esvazia nas férias e aos finais de semana. Dizem que o custo de vida muito alto dificulta a moradia definitiva na cidade. Uma pena.

Política da empresa ou camaradagem?

Em um vôo comercial de uma companhia aérea brasileira, durante o serviço de bordo.

Carrinho de bebidas:
- Could you bring more orange juice, please?
- É o de laranja, né?

Carrinho de lanches:
- Snow down...
- O certo é Slow down.
- ???
- Você falou Snow. Snow é neve.
- Ahhh... Então, slow down.

Não sei se é política da empresa que os comissários mais experientes ensinem aos mais novos, ou se era pura camaradagem. Mas imagino que seja uma iniciativa da empresa mesmo, do contrário, pessoas sem o domínio da língua inglesa não teriam sido contratadas.

Caso seja isso, a TAM está de parabéns em pelo menos um aspecto. Não vou entrar no mérito de falar de outras caraterísticas da empresa. Mas se no mercado jornalístico isso dificilmente acontece.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Diálogo entre amigos

Dois amigos, um hetero e um homo, conversavam na Av. Paulista:

- Hummm... Que camiseta é essa?
- Minha camiseta. Porquê?
- Não sei... essa cor...
- É vermelha. Qual o problema?
- Não tá ornando.
- Ornando??? Que p**** é essa?
- Com a sua bermuda...
- O quê é que tem?
- É que ela é verde, né?!?
- E daí?
- Ah! Deixa pra lá!

Achei muito engraçado... tinha que dividir com alguém!
E o pior é que não "ornava" mesmo! huahuahua...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dentista... ai!

O medo que as pessoas sentem de dentista sempre foi algo que me intrigou. Quando criança adorava fazer aplicação de flúor e arrancar dentes de leite. Apesar de ter passado por diversos tratamentos ortodônticos durante a adolescência, eu continuei sem ter problemas em encarar um consultório.

Pelo menos era o que acontecia até a semana passada.

Estava eu deitada, com a bocona escancarada enquanto a dentista ligava aquela broca de barulhinho irritante e pensei "ok... não é agradável, mas porquê as pessoas reclamam tanto?". Em seguida ela pegou uma broca um pouco maior e de barulho diferente "opa! essa eu não conheço". Foi então que minha cabeça começou a vibrar no mesmo ritmo da broca e o consultório começou a girar em volta da cadeira. Quando me dei conta estava suando e agarrada aos braços da cadeira. "Será que é isso que as pessoas sentem?!?"

Só sei que não via a hora daquilo acabar e não quero nem lembrar quando será a próxima consulta! Acho que entrei para o clube dos que não gostam de dentistas!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Na honestidade...

A bandidagem brasileira está mesmo evoluindo.

Não! Não que eles tenham se tornado mais eficientes - não que isso não seja verdade - mas eles estão adotando uma sinceridade espantosa.

Seguem trechos de diálogo/recado de bandidos e que foram veiculados na mídia:

“cem arma, cem drogas, cem violência – agradeçemos a preferencia e acima de tudo nossa percistencia – é nois (sic)”.
Esse foi o conteúdo de um bilhete encontrado em um banco da cidade de Três Lagoas (MS) após um assalto, no dia 6 de outubro.

"Seguinte, ó: vou ser bem sincero contigo. Eu roubei um carro ali, agora. E peguei o carro e tinha uma criança dentro, cara. E não vi, entendeu, não vi. Então o que que fiz? Peguei o carro e botei o carro atrás do Enave, tá. Então tu manda uma viatura lá e manda o pai dele pegar ele e levar pra casa. Um piazinho, tá. (...) É um monza. Tem um piazinho dormindo no banco de trás, tá. E diz pro pai dele que se ele não ir... próxima vez que pegar aquele auto e tiver o piá lá, eu vou matar ele (sic)".
Essa é a transcrição de uma ligação feita para a polícia da cidade de Passo Fundo (RS) na madrugada do dia 17 de setembro.

E eu sempre acho que não dá mais para se surpreender.
Talvez os ladrões que se mascaram atrás de cargos políticos pudessem aprender alguma coisa com esses daí.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cheer

Essa notícia que saiu no Estadão no dia 24 e setembro, me fez pensar no comportamento dessas meninas.
Inspiradas por filmes americanos, cheerleaders se multiplicam em SP
Cidade já conta com mais de dez grupos, em maioria ligados a times amadores de futebol americano

Tudo bem, as meninas estão se divertindo imitando as líderes de torcida americanas (sim, elas são isso mesmo, o nome em inglês não muda nada dear teenagers!). Eu mesma adorava assistir filminhos como "Apimentadas" quando era adolescente e sei que muitas meninas que vão para os Estados Unidos fazer intercâmbio na High School têm esperanças de se tornar uma animadora de torcida.

Mas achar que fazer coreografias amadoras em jogos de futebol americano amador muda suas vidas e que as outras garotas agora tem inveja delas....

Alguém precisa abrir os olhos dessas garotas! Elas estão vivendo em uma fantasia e parece que não há ninguém interessado em alertá-las! Nem mesmo os pais!

Se tivessem feito uma coisa mais adpatada para a nossa cultura seria mais válido.
Não adianta querer importar uma coisa dessas... nos EUA a animação de torcida é uma profissão e a coisa é levada muito a sério. Existem aulas de animação de torcida, onde além de gritos, palminhas e sorrisos é ensinado acrobacias e alguam coisa de ginástica. Chega a parecer que a torcida é mais importante que o esporte em si.

Quando estive em Nova Iorque tive a oportunidade de assistir ao Hot Dog Eating contest (para ver quem come mais cachorros-quentes) e a dois jogos do time feminino de basquete da cidade, o NY Liberty.

E fiquei surpresa com o que vi. Mascostes, apresentadores, cheerleaders (homens e mulheres), distribuição de brindes, brincadeiras com a torcida nos intervalos... e por aí vai.

É inútil dizer se é melhor ou pior do que a nossa cultura. Simplesmente é outra cultura! E essas adolescentes estão achando que vivem em mundo diferente do que de fato estão.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Semana Negra na Cásper

Assim que o período turbulento passar prometo posts fresquinhos!

O Grito - Munch

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Dia Mundial sem carro ou sem respeito?

Ontem foi o Dia Mundial sem Carro. Legal, também acho que tem carro demais nas ruas de São Paulo, mais do que o nosso sistema viário pode absorver.

Em razão disso, houve uma manifestação de ciclistas na Avenida Paulista, mas se eles queriam ganhar a simpatia da opinião pública eles conseguiram justamente o contrário.

A única coisa que vi foi falta de respeito pelas pessoas que usam transporte coletivo. Ao bloquear todas as faixas da Avenida Paulista, o tempo de espera no ponto de ônibus foi de uma hora, uma vez que nenhum deles conseguia chegar até lá.

Estava me questionando se o alvo não eram os carros que circulam somente com o motorista e nenhum passageiro, já que os coletivos ocupam menos espaço que os carros para transportar o mesmo número de pessoas, além de poluir menos.

Foi quando vi um veículo furar o bloqueio dos ciclistas. E então começou um ato de vandalismo em que o pára-brisa do carro foi quebrado e o motorista ameaçado de linchamento.

Em momento algum esteve presente alguma viatura da CET ou da Polícia Militar. O único momento em que apareceu algum representante de uma dessa entidades foi quando uma ambulância tentou passar pela manifestação e não conseguiu. O que só revela mais um fato que os organizadores parecem ter ignorado: a Av. Paulista é cercada de hospitais.


Se alguma vez eu pensei em apoiar a manifestação tudo foi por água abaixo após o desfile de falta de respeito de ontem.
Desculpem pelo post desabafo, mas a minha revolta não cabia dentro de mim!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Miss Dior

Outro dia tive um sonho com acontecimentos muito improváveis (como quase todos são). Acho que uma série de desejos e lembranças se juntou numa obra do meu subconsciente que resultou na história que segue abaixo:



Em um aeroporto desconhecido, aguardo pelo meu namorado e encosto o carrinho de malas próximo a uma loja da Dior.

Enquanto experimento algumas amostras de maquiagem, uma senhora muito bem vestida se aproxima e começa a falar italiano.

Explico em inglês que não tenho domínio de seu idioma e então ela me diz para escolher uma das línguas que ela fala: inglês, italiano, francês, alemão, português...

Surpresa falo para ela em portugês que sou do Brasil. Em um português claro como o meu ela me diz que é alemã e que mora na Itália.

Me diz seu nome e me dá um abraço e quando se afasta diz: estou vendo que você é uma garota Dior - Garota Dior? Como assim, eu pergunto. E ela explica: você usa perfume Dior e está em frente À loja da Dior experimentando produtos...

Nesse momento o marido dela chega e após entregar um cartão (ele parecia alguém importante, só não lembro porquê) eles se despedem.

Antes de se afastar muito ela se vira e pergunta para onde eu estou indo. Respondo que meu namorado e eu estamos indo para Barcelona visitar alguns amigos. E então ela diz: se puder me visite na Itália.

Agora o que na história toda é mais iverossímel? Estar indo para Barcelona (cadê dinheiro?), uma alemã que mora na Itália vir conversar comigo ou ser chamada de Miss Dior? Isso sem contar o dê um pulinho lá em casa para um café!

As possíveis origens destes delírios de consumo de Becky Bloom são: a conversa sobre as diferenças entre o francês, o alemão e o italiano que tive com as meninas na faculdade; comentar com o Gá que seria legal ir à Espanha visitar nossos amigos que estão morando lá; e a última explicação acho que é porquê olhei para a caixa do meu perfume Miss Dior antes de ir dormir.

Vai entender o que se passa no nosso subconsciente...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Editoriais de Moda

Se você sempre quis saber como é produzido um editorial de moda mas nunca teve a quem perguntar, aqui está a sua chance de descobrir:


Caso isso nunca tenha passado pela sua cabeça, assista mesmo assim, não custa nada prestigiar o trabalho dessa repórter que vos escreve!



O Programa Edição Extra é produzido pelos alunos de Jornalismo e de Rádio & TV da Faculdade Cásper Líbero e é o único programa universitário exibido em TV aberta. Essa matéria foi ao ar no dia 07 de setembro na TV Gazeta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Vai um cafézinho?

O café está intimamente ligado à cultura brasileira. Os brasileiros adoram se gabar do café produzido por aqui e dizem que em outros países a bebida é fraca.

Bom, alguns países têm cafés até mais famosos que o brasileiro, como o café colombiano e dizem que o italiano é até mais forte que o nosso.

O café já foi vilão, hoje é mocinho: ajuda a prevenir doenças (mas ainda escurece os dentes, provoca dependência e pode fazer mal para o estômago).

Eu, particularmente, sou uma fã dos cházinhos. Não curto muito café, e meu namorado acha que algum dia ainda vou tomar, que só preciso superar algum trauma de infância ou coisa que o valha.

Tudo bem que minha vó tentava me dar café com leite dizendo que era achocolatado - para mim não tem nada mais abominável que café com leite - mas já experimentei o preto velho depois de crescida e continuo não gostando.

Às vezes me tenho vontade de gostar de café. Ele tem poderes energéticos mesmo? Principalmente quando visito alguém e me oferecem uma "xicrinha" de café: é muito chato recusar, fica parecendo desfeita (talvez os bebedores de café não percebam que isso aconteça, mas que é uma situação embaraçosa, é).

Depois de um almoço em família, ou na hora do bolinho à tarde estou fadada a apenas a observar. às vezes oferecem um suco e ter alguma coisa para bebericar já alivia o desconforto, pelo menos não estou mais isolada do grupo.

Existe uma lenda que um pastor de uma região que viria a se tornar um país árabe, encontrou suas cabras mascando sementes de um arbusto e ao experimentar e cosntatar a energia que elas lhe davam ele resolveu contar para os monges sobre o fruto misterioso. Considerado como algo demoníaco, foi ordenada a queima de todos os arbustos encontrados, mas o aroma dos grãos torrados conquistou os monges, que decidiram experimentar uma infusão em água para manter a atenção durante as rezas.

Contei essa histórinha só para falar da única coisa que gosto no café: o cheiro. Quando meu namorado pede para que eu faça café para ele, tento vencer a preguiça só para sentir aquele cheirinho huummmm....

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Como conquistar o ódio alheio através de fofocas de escritório

Imagem retirada do blog cattyfeline.files.wordpress.com
Em primeiro lugar me respondam: quando uma pessoa doente (com direito a ouvido e garganta inflamados, porque só infecção urinária é pouco pra mim!), em sã consciência, pediria para diminuir a temperatura do ar condicionado?
Se tratando de moi... nunca!

Vamos aos fatos:
  • Uma das salas de reuniões do escritório está com o ar condicionado desligado e quando sete pessoas estão presentes na referida sala com o sol batendo na janela as coisas esquentam um pouquinho;
  • Não foi a primeira reunião em que houve reclamações;
  • Como do lado de fora estava fresquinho, imaginei que fosse um problema isolado, e ao ser questionada por uma pessoa que senta ali próximo, concordei que de fato "ali" estava abafado;
  • A tal pessoa me perguntou se tinha problema um técnico dar uma olhada na sala durante o almoço só para medir a saída de ar;
  • Concordei sem maiores questionamentos, só me preocupei em tirar o laptop de lá;
  • Hoje o escritório inteiro está parecendo um frigorífico e o boato era de que eu tinha pedido para aumentar o ar condicionado do andar;
  • Sem pestanejar, esclareci tudo e disse que não havia "solicitado" a visita do técnico e muito menos para deixar o escritório todo congelando;
  • Para piorar tudo, a pessoa que fez isso não passou a solicitação para a área administrativa da empresa, mas falou direto com a administração do condomínio - porque burocracia pouca é bobagem;
  • Depois de levar uma chamada da chefia, a referida personagem caiu no pranto, e agora o comentário é: coitada... foi fazer o que a Sarah pediu e agora leva toda a culpa!

Alguém me diz o que eu fiz para ter que aguentar isso?!?! Eu odeio fofoca de empresa, que é diferente das informações extra-oficiais transmitidas pela rádio-corredor.
Enfim, sempre tento escutar sem dar opinião, porque fugir não dá mesmo... e agora eis que sou a atual "vítima"!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O que pode estragar o dia?

Infecção urinária.
Isso foi o que ouvi da médica, mas nem era necessário - após passar a noite entre o trono e a cama eu já imaginava uma coisa assim.
Além da prescrição de antibióticos as orientações foram: beber bastante líquido e não segurar o xixi.
Vamos às implicações que isso traz:

1 - Quanto ao antibiótico não tenho muita escolha mesmo, o jeito é pagar e lembrar que é isso que vai resolver o meu problema;

2 - Beber bastante líquido... já tinham me falado isso, mas quanto mais água eu bebo, mais vezes tenho que ir ao banheiro e passar pelo mesmo sufoco;

3 - Não segurar o xixi. Isso vai ser mais complicado... eu não quero segurar o xixi, mas alguém precisa avisar isso para o meu corpo, ele simplesmente trava!

Agora, a não ser que eu compre um pacote de fraldas geriátricas, eu não sei como vou assistir as aulas hoje. A cada cinco minutos eu corro para o banheiro do escritório para deixar uns pinguinhos por lá.

Parece que o problema da incontinência urinária me persegue...

Só para registrar: nós mulheres somos as maiores vítimas deste tipo de infecção devido às nossas características anatômicas.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Heute Ich lerne Deutsche

Pois é, deixei de malhar alguns músculos para malhar meu cérebro... e olha que ele está sentindo o impacto.

Por variados motivos, deixei a academia de lado e me matriculei no curso de alemão. Agora às terças e quintas à noite as pessoas podem me ver com cara de quem acabou de ser devolvida de uma abdusão (na verdade ainda pretendo voltar para a academia, mas isso não vem ao caso).

Tenho que concordar que o idioma germânico não é a coisa mais fácil que já me atrevi a tentar aprender; mas também não é tão impossível como os comentários das pessoas faziam parecer.

Algumas pessoas me perguntaram: mas porquê alemão?

Simples, como comunicadora que sou, não podia me contentar apenas com o inglês. Sei que o espanhol é suuuper requisitado, mas sabe, não tenho muita paciência para o idioma espanhol?!? Com as opções viáveis que restaram o alemão foi o que mais me atraiu, talvez por ter parentes alemães, ou simplesmente para sair do comum, ou talves para me sentir desafiada... sei lá!

Agora já posso dizer que Ich spreche ein biβchen Deutsche. Mas não me perguntem mais que isso senão tenho que pegar o dicionário e o material da Wizard!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Festa a fantasia + Bebida = táxi

No último sábado ocorreu a 10ª edição da Pororoca Louca, a tradicional festa à fantasia da Cásper Líbero.

Pela primeira vez os ingressos se esgotaram antes da festa e ingressos não seriam vendidos na porta. Muitas pessoas ficaram inconformadas e vi muita gente fantasiada e sem convite na entrada da festa. Quando entrei, algumas pessoas tinham sido pegas com convites falsos comprados das mãos de cambistas. Nunca imaginei que essa festa fosse tão concorrida (talvez por ter sido a primeira vez que fui) e estou feliz que comprei meu convite com antecedência.

Bom, a festa era open-bar. Devo confessar que exagerei um pouco na bebida, mas como voltei de táxi não tive muito com o que me preocupar (o mal-estar do dia seguinte foi fácilmente resolvido com aqueles flaconetes com líquido marrom que dão um jeito no seu fígado). Mas depois fiquei pensando: e as pessoas que estavam de carro?

Sei que as meninas que estavam comigo estavam de carro, mas acredito (não me decepcionem, hein?!?) que elas esperaram até que uma delas estivesse em condições de dirigir. Mas essa não é a prática mais comum. Talvez a maioria das pessoas que adotam essa prática, ou outras como combinar quem vai ficar sem beber, só passaram a agir dessa forma por medo da "Lei Seca".

Apesar de toda a polêmica sobre ferir o princípio constitucional, eu acredito que a lei é bem-vinda, sim! Claro que os 14,5% de redução no número de acidentes durante o mês de julho foi resultado de uma fiscalização mais severa - o que acredito que já deveria ser feito antes da nova lei - mas ainda acho que o medo de perder a carteira por um ano é o que mais pesa na hora de sair de casa.

Também acho que não é uma taça de vinho que vai deixar alguém incapaz de dirigir (depende da pessoa, é claro), mas ninguém pode negar que nossos reflexos ficam mais lentos. Não estou dizendo que por isso seríamos capazes de provocar um acidente, mas com certeza não conseguiríamos evitar um acidente.

Mas que é chato querer ir no barzinho de carro e não poder, ahhh... é mesmo! Mas não é por isso que vou mudar minha opinião, né?!?

Sei que muitos pensam de forma diferente; sintam-se convidados a discutir (não brigar) através dos comentários - liberei os comentários para os não-usuários do google.
Post Scriptum: eu fui à festa fantasiada de gladiadora, mas o que mais ouvi foi: "Olha a Xena, a princesa guerreira", e eu crente que estava mais para um mix de Britney e Beyoncé, ou até mesmo Pink no comercial da pepsi... We will rock you!

sábado, 23 de agosto de 2008

Calor humano + Teoria dos seis graus de separação

Durante minha curta temporada nos Esados Unidos, percebi que as relações humanas no cotidiano são bem diferentes por aqui - ou lá, whatever...
Primeiro porque quase tudo que você precisar pode ser resolvido recorrendo-se à uma máquina. Comprar bilhetes de metrô, pagar a passagem de ônibus, comprar jornal, água e refrigerante - o dinheiro trocado é obrigatório, o que às vezes causa problemas porque as másquinas dão troco limitado, isso quando dão.
Além disso, os taxistas, recepcionistas e vendedores não são tão atenciosos - entenda-se chegados num papo - como os daqui; somente as palavras necessárias são trocadas.
Embora às vezes eu perca a paciência com as pessoas que puxam papo em filas, adoro conversar com os velhinhos no ônibus (não no horário mais lotado, é claro).
No fundo eu senti falta disso lá, criar conversas era um esforço constante. Ainda bem que com os demais alunos da escola era mais fácil. Não sei se por serem todos novos, ou todos estudantes ou todos os estrangeiros, mas eles eram bem mais fáceis que os americanos!
Sabe aquela Teoria dos Seis Graus de Separação que voltou a ser plausível a pouco tempo?

Por lá seria difícil encontrar o conhecido em comum...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Como pegar ônibus* em 11 lições

* Com algumas adaptações, alguns itens podem ser aplicados aos passageiros do trem e do metrô.
  1. Enquanto gasta no mínimo cinco minutos no ponto do ônibus, agilize a sua vida e as das pessoas que embarcam depois de você: separe seu cartão e/ou dinheiro trocado. O ônibus não precisa ficar parado quando as pessoas não conseguem embarcar porque a donzela não acha a carteira dentro da bolsa;
  2. As mães devem controlar, domar, adestrar os seus rebentos antes de pensar em pegar ônibus com os birrentos. Ninguém precisa ouvir os berros de uma criança remelenta (não os bebês, esses choram mesmo e não tem jeito) logo as 7h00 da manhã;
  3. Queridos estudantes: a mochila pode ficar no chão durante o trajeto. Além de ocupar o espaço de uma pessoa, elas comprometem a circulação e acertam a cabeça de quem está sentado;
  4. Velhinhos simpáticos: marquem suas consultas médicas a partir das dez da manhã. Dessa forma vocês não sofrem no ônibus lotado e as grávidas não precisam ficar de pé porque todos os assentos preferenciais já foram ocupados;
  5. Tiazinhas que já passaram dos quarenta: após essa vida de pobreza vocês já devem ter aprendido a andar de ônibus. Larguem mão de ser folgadas e parem de empurrar os outros que vão descer no mesmo ponto que você;
  6. Donzelas de salto alto e já desesperadas para sentar precisam entender uma regrinha básica da física: dois corpos não ocupam o mesmo espaço. Se você quer sentar, espere eu me levantar, não adianta jogar a bolsa e a busanfa na minha cara que eu não vou descer do ônibus mais rápido por isso;
  7. Madrugadores de plantão e sonolentos em geral: dormir não é um problema (eu também tiro meus cochilos - e até sonho), mas não despenquem suas cabeças no ombro de seu companheiro de ônibus. Dormir no ombro de alguém só se for pai, mãe ou namorado;
  8. Aspirantes a dançarinas de pole dance: não adianta se agarrar no cano em frente à porta. Além de impedir que os outros desembarquem, isso não fará com que vocês cheguem mais rápido aos seus destinos;
  9. Barraqueiras (os) de plantão: ninguém merece acompanhar briga e ouvir desavenças logo de manhã. Traga de casa a sua educação, todos estão na mesma situação dentro do ônibus lotado;
  10. Se você não quer passar pelo aperto do corredor para descer, não dê uma de esperto pra cima do cobrador tentando passar dois pontos antes do seu só para descer pela frente. Os caras passam o dia iteiro no ônibus e conhecem todos os artifícios dos passageiros, como falar que não tem troco só pra não pagar a passagem - eles sabem quando é verdade;
  11. Por último, mas não menos importante: se você precisar avisar ao cobrador ou ao motorista que você vai descer naquele ponto, mas não conseguiu chegar na porta ainda, não grite Vai descer! com voz de gralha.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Esporte como Profissão


Me deixa muito irritada ver a reação da população em relação ao desempenho brasileiro nas olímpiadas.

É uma vergonha estar atrás de países menores e menos ricos, mas que investem na prática de esporte?

China, Cuba e Rússia tem um histórico de bons desempenhos, reflexo das políticas socialistas que sempre investiram pesado na formação de atletas.

Estados Unidos são conhecidos por oferecer bolsas de estudo em faculdades para atletas e a infra-estrutura (estádios, ginásios e centros de treinamento) são de fazer o queixo cair.

Já no Brasil, as pessoas acham bonitas aquelas histórias de pessoas humildes que treinaram a vida inteira em condições precárias e que conseguem chegar a uma competição internacional.

Isso não é motivo de orgulho. Isso sim é uma vergonha.

Durante o tempo que treinei judô, tive a sorte de estar perto de um competidor internacional e um dos mais respeitados judocas do Brasil, o sensei Uchida. Se bem que o judô é muito mais do que as pessoas costumam ver (lutas), e no caso, ele competia no Ju No Kata (a minha prática favorita). Mesmo com patrocínio, ele e seu parceiro não tinham dinheiro suficiente para viajar para o torneio mundial. Para contornar a situação organizávamos festivais de sushi e yaksoba para arrecadar dinheiro.

É por isso que me decepciono quando escuto alguém falar mal da delegação brasileira nas olímpiadas de Pequim. O mau desempenho é apenas um reflexo dos nossos investimentos no esporte.

Não que a gente precise de heróis, mas esses atletas deveriam ser celebrados como tais apenas pelo fato de chegarem lá.

PS: É claro que em algumas categorias o brasil, rivaliza sim, à altura de outros países.

Update - 23.08.2008: nos últimos dias o Brasil conquistou importantes medalhas, agora que estamos em uma melhor colocação no quadro de medalhas talvez as pessoas tenham atenuado as críticas.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O poder do jornalista

Hoje no ônibus duas senhorinhas liam juntas um desses jornais gratuitos.

Alguma notícia as deixou supresas e elas começaram a tecer comentários. Pelo que pude ouvir, provavelmente mais um crime sangrento aconteceu na cidade.

Eu olhei e pensei comigo: mas essas coisas acontecem todos os dias! Pra que tanto espanto se está sempre nos jornais?!?

Mas a reação delas não era só a essa notícia. Tudos que elas liam provocava uma reação de surpresa nelas, mesmo as coisas mais simples e corriqueiras da rotina de uma grande cidade.

E então eu compreendi qual é o poder (ou dever?) de um jornalista.

Aquelas senhoras estavam sendo apresentadas a uma realidade que não fazia parte do mundo delas, e não consigo parar de pensar que com isso o universo delas se expandiu.

É isso que eu gosto na minha (futura...atual?) profissão. Eu sempre gostei de mostrar, contar ou levar as pessoas para algo diferente que elas não conheciam. Pode ser através de palavras escritas ou faladas, de imagens impressas ou com vida; e nem precisa ser algo pitoresco, basta ser novo para aquela pessoa.

Sempre escuto que sou a rainha do conhecimento inútil, mas também sempre que conto alguma dessas "anedotas" alguém comenta: só a Sarah pra saber uma história dessas.

Eu deveria me preocupar com isso e procurar passar uma imagem mais séria e culta, mas de um jeito estranho isso me deixa feliz.

E é isso que eu gosto de fazer. Se uma coisa me deixa curiosa, eu quero entender o que é, como é e porquê é; e depois quem sabe contar o que eu vi para mais alguém.

imagem retirada do blog: tatuape.files.wordpress.com

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Quem me conhece levanta a mão!

imagem encontrada repetidas vezes no google, não consegui localizar onde foi publicada originalmente

Que eu ando bastante de ônibus já é um fato conhecido. Eu já conhecia bastate gente que pegava a mesma linha que eu (a uns dois anos chegamos a fazer amigo secreto no ônibus perto do natal). Mas agora que estou pegando outra linha de ônibus, achei que não iria mais encontrar tantos conhecidos. Qual não foi a minha surpresa ontem ao perceber que conhecia mais gente na linha nova do que conhecia na anterior. Primeiro encontrei uma colega de faculdade; depois escuto uma menina falando de mim e era a minha vizinha, e ainda encontrei uma colega do outro ônibus que resolveu mudar de itinerário. De repente eu estava fazendo um monte de apresentações e tentando lidar com três conversas paralelas. Eu já estava quase virando pra trás e perguntando "quem mais me conhece aqui levanta a mão", mas se eu fizesse isso teria uma visão parecida com a da foto!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Again and again...

Não tem jeito! Entra mês e sai mês e eu me vejo indagando:
Pra que serve essa b**** de menstruação mesmo?!?!
Ah, sim! A questão reprodutiva... não posso ativar essa função do meu corpo na hora que eu decidir ter filhos?

Espinhas...
TPM...
Falta de apetite...
Inchaço...
Dor de cabeça...
Cólica...
Sede insaciável...
Enjôo...
Corpo dolorido...

Tudo isso pra quê???

E ainda por cima temos mais chances de desenvolver um câncer do que tinham as nossas avós! Tudo porque o nosso estilo de vida nos proporcionou um número maior de ciclos menstruais ao longo da vida e blá, blá, blá...

Cansei!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Quando aprendemos a fazer compras...

Após um mês sem se ver e com muita conversa para por em dia, nos escontramos no Reserva (ou mais conhecido como quintal da faculdade) para conversar.
- Eu não aguento mais trabalhar com aquela chatice!
- O meu chefe é um idiota!
- Eu preciso pedir as contas!
Após constatar que a sintonia não foi abalada, lembramos que nenhuma de nós pode ficar sem o salário.
- Quando foi que nos tornamos tão mercenárias?
- Quando aprendemos a fazer compras!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Uma coreana às avessas

Acho que todos com quem tenho comentado sobre a viagem não aguentam mais me ouvir falar da sul-coreana que fiquei amiga em Nova Iorque. Ela não se parece com a maioria das garotas sul-coreanas e não tem vergonha de se divertir.

Na nossa última noite lá, chamamos ela para sair, mas ela já estava entrando no banho para ir dormir. Quando voltamos do Crocodile (o barzinho das pizzas que a Li escreveu no blog dela) encontrei uma cartinha dela embaixo da porta. Entre várias coisas engraçadas ela escreveu: "Dabbong" (Tá bom) e "Gibbong" (Que bom), que ela aprendeu com a gente e sempre repetia.

Só achei essa carta de novo nas minhas coisas quando cheguei ao Brasil. Lá estava o email dela. Corri para mandar um mensagem para ela com a foto que eu publiquei aqui no blog. Hoje ela me respondeu e mandou as fotos que tiramos no MOMA.

Saudades da Ar Rang Choi...


quarta-feira, 30 de julho de 2008

Impressões de uma viagem


Entre muitas coisas diferentes do que estou habituada, acho que posso destacar essas* para falar de algo "típico" de cada cidade:

  1. O estilo das mulheres em Nova Iorque: As unhas coloridas das nova-iorquinas, os "des-penteados" das espanholas e os chinelos "sociais" das moças trabalhadoras;

  2. O metrô discreto de Los Angeles;

  3. A educação dos mendigos de São Francisco.
* Nova Iorque tem mais itens porque foi onde tive mais tempo para observar.

Vamos às explicações:

  • As cores dos esmaltes de lá são bem diferentes. Até aí tudo bem querer pintar a unha de um rosa bem cheguei, mas o que eram aquelas unhas do pé cada uma de uma cor?!? E quando as da mão eram azuis e as do pé eram amarelas?!? Bizarro...

  • Frequentemente nos deparávamos com mulheres completamente descabeladas, como se tivessem dormido com o penteado da noite anterior e nem tentaram desmanchá-lo ou refaze-lo. Notamos que a maioria não falava inglês...

  • As roupas sociais da mulherada eram muito legais, saias de cintura alta, camisa, uma bolsa estilosa e.... havaianas. Acho que vou adotar a moda por aqui!

  • Além das estações de metrô de Los Angeles serem "escondidas" dentro de prédios comerciais, não existe nada que te obrigue a pagar o metrô. Máquinas para compra de bilhetes estão disponíveis nas estações, mas não existe catraca nem fiscal que exija o seu bilhete.

  • A educação de alguns mendigos de São Francisco ultrapassam a do público do trem daqui de São Paulo; além de ajudar a carregar malas e a conseguir um táxi, quando você não dá esmola eles agradecem e te desejam bom dia... eles são em grande número e fazem parte do cenário da cidade!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

sábado, 19 de julho de 2008

My last day in New York: e' hora de dar Tchau!

My last day in New York was the sadness day in our trip. I had never realized that I would miss my foreigners friends so much!

Today we went to Crocodile's Loung, but without our local friends, it wasn't the same: the drink wasn't so good and the place didn't look so funny.

Quando estamos travelando, todo day comecamos a speakar, e mesmo a drinkar, de um jeito diferente. Toda a nossa rotina muda: enfrentamos linhas (lines) enormes para falarmos com atendentes com um pessimo acento (accent).

Sem duvida o maior aprendizado vem com as amizades que fazemos, e passar essa noite sem eles foi muito triste - alguem tem ideia do que e' a possibilidade de nunca mais ver alguem que marcou a sua vida?

PS: enquanto isso tudo acontece, minha mente viaja para um joelhinho operado; espero que esteja tudo bem!

terça-feira, 15 de julho de 2008

My last week in NY

Essa cidade vai deixar saudade!

O que comecou com algumas frustracoes se tornou uma viagem inesquecivel.
Os lugares que visitamos, os programas que fizemos e as besteiras que falamos entraram para a historia da nossa amizade.

Duro e fazer tudo pensando: este e' meu ultimo fim de semana na cidade; essa e' a minha ultima terca-feira na cidade... e por ai' vai.

Mas nao e' porque esta' acabando que vamos diminuir o ritmo; semana passada foi uma verdadeira maratona, mas essa aqui nao vai ficar atras!

Resumindo: agora que ficou bom, ta' acabando!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Surpresas agrada'veis

Hoje tinhamos combinado com a coreana e os espanhois de ir ao Moma as 4h pm (hoje e' de graca), mas depois de tanto bater perna durante o dia, a preguica ja estava batendo. Ainda mais que hoje acordamos antes das 6h am para ir a um free concert da banda One Republic para o programa de TV Good Morning America (e pensar que o Marron 5 tocou alguns dias antes de eu chegar aqui).


Criei coragem e fui. Valeu a pena. O museu e' enorme e se eu consegui ver um quinto dele foi muito. Mas pelo menos eu encontrei isso aqui.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Quando a tecnologia traz tristeza

A saudade anda batendo forte e as conversas com web cam que pareciam tao boas se mostraram desastrosas! Parece que so' vendo a imagem do ser amado e' que nos damos conta do quanto estamos ligados um ao outro e como a distancia nos afeta.
Entre um mix de sentimentos, concordamos que nao podemos mais viver um sem o outro.
Te amo...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Do que depende o aprendizado

Aqui em Nova Iorque ficamos amigas de uma sul-coreana e de uma francesa: Ar Rang e Alison.
Elas gostam muito da gente e ontem uma cozinhou e a outra comprou bebida para nos. Tudo bem que o "korean noodles" era muuuuito apimentado (uma garfada deixou meus labios dormentes o resto da noite) e a cerveja estava quente; mas nos nao esperavamos por isso! O curso pode nao ser tao bom e talvez meu professor seja meio lerdinho, mas gracas a essas meninas eu estou aprendendo muito.
Conversar e dar risada com elas tem feito meu vocabulario expandir e melhorado a forma como eu me comunico em ingles.



PS: a Paty so nao aparece ai porque tava tirando a foto

sábado, 5 de julho de 2008

Um 4th July engracado

Ontem a noite perdemos a tradicional queima de fogos da Macy`s. Uma serie de acontecimentos fez com que a gente chegasse na First Avenue exatamente na hora em que os fogos acabaram. Durante o caminho de dez quarteiroes (que andamos em apenas 20 minutos) ouvimos os sons e as vluzes no ceu, mas um paredao de predios nos impedia de ver os fogos.



Ficamos frustradas e iriitadas, mas em poucos minutos tudo era diversao de novo. A Aline provou ser Charlotte York ao sair correndo em busca de um banheiro, e gracas a isso a Priscila e eu comemos os nossos primeiros sashimis na cidade. Acho que nunca tinhamos rido tanto nessa cidade ate agora! E olha que tava chovendo e nos ja estavamos encharcadas!





Durante o dia fomos a Conney Island, no Brooklin. O que vimos foi um bairro familiar e agradavel. Fomos ao Nathan`s - uma tradicional lanchonete que serve hot dogs desde 1916 - para assistir ao International Hot Dog Eating Contest, um evento que acontece todo 4 de julho a mais de 20 anos.

Aqui era para entrar um video que eu fiz do concurso, mas como nao consegui carregar ele no blog, so mais tarde!



Resumo da historia: toda viagem tem um mico e alguma coisa que nao da certo, o importante e nao esquecer que voce esta de ferias e merece diversao!!!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Eu Speako, Tu Speakas, Ele Speaka...

Estar inserida em uma lingua estrangeira as vezes pode ser a little confusing!
O problema com os acentos no teclado do computador e classico... mas o engracado mesmo e quando voce comeca a sonhar em ingles (como esta acontecendo com a Aline) ou quando voce fala metade de uma frase em ingles e a outra metade em portugues - imagina so o que acontece com quem fala mais de duas linguas!
Depois de esquecer o ingles e comecar a falar em portugues com uma sul coreana que ficou me olhando com cara de "what", eu comeccei a reclamar do acento (na verdade accent, sotaque) de uma mexicana. Mas a maior perola ate o momento foi quando a Priscila disse que a nossa amiga coreana (a mesma do dialogo anterior) speaka english muito bem!

Se a gente gravasse tudo que a gente fala...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Nothing comes easy in New York



Essa frase foi dita pelo meu professor americano no primeiro dia de aula no Empire State Building.


E eu tenho que dar toda a razao a ele! Algumas dificuldades ja foram superadas, mas a pior de todas continua sendo a comida; aqui so existe lanche!


Mas agora que comecamos a cozinhar as coisas melhoraram, a cozinha comunitaria da residencia e bem concorrida e hoje nos fomos convidadas pelos coreanos para comer o que eles vao cozinhar. Minha amiga A`aram (nao sei ainda como se escreve) me prometeu que nao vai estar muito apimentado - esse tem sido outro problema aqui!


Assim que der postarei coisas mais interessantes, mas por enquanto o que posso dizer e que aqui e o paraiso das compras!

sábado, 28 de junho de 2008

As ironias ( ou esquisitices) que precedem uma viagem

*Um dia antes do meu embarque para Nova Iorque meu namorado perde a aliança. É ou não é providencial essa perda?!? A namorada fica um mês fora e o namorado fica sem aliança... no mínimo suspeito.

*Eu vou sair de uma casa e voltar para outra com outro endereço. Isso vai ser bem estranho... nas etiquetas de bagagem não tenho endereço para colocar - talvez eu escreva "Em Trânsito". Meu padastro sugeriu colocar o endereço do serviço dele: Aeroporto Internacional de Guarulhos, pelo menos acho que ele conseguiria resolver possíveis problemas facilmente.

*Depois de passar uma semana sem dormir direito achei que esta noite seria a pior... já estava me preparando para ficar em claro devido à ansiedade. Mas o que aconteceu? Apaguei. Dormi a noite inteira sem acordar nenhuma vez! Estranho...

*Meu pai veio se despedir e me pediu para não arranjar nehuma encrenca enquanto estiver nos EUA, se eu for presa lá vai ser muito difícil pra resolver." Como assim pai, eu sou encrenqueira?" E ele disse que era só pra eu não discutir troco com nenhum caixa. Acho que ele me acha co mcara de barraqueira!

*A Aline e a Priscila terão duas, no máximo três pessoas no aeroporto pra se despedir delas. Enquanto eu sozinha, terei mãe, padastro, irmãos e namorado. Qualquer coisa eu divido meus parentes com elas!

*Ontem o pessoal do escritório e hoje o pessoal do salão se despediram de mim como se eu estivesse me mudando para outro país, e não indo passar as férias! Isso foi estranho... pessoasque mal me dão bom dia vindo me abraçar, dar conselhos e se comprometendo a rezar por mim!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Fugindo das evidências

Com a aproximação da minha viagem, eu ignorava alguns sinais de que ela estava chegando para evitar a ansiedade. Assim, quando as pessoas me perguntavam se eu estava nervosa eu respondia tranquilamente que não.
Mas agora, com as malas sendo preparadas e todos os vouchers em mãos está ficando difícil lidar com a ansiedade...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Splash!

Aprenda como conseguir um super resfriado em um sábado:
  • Primeiro passo: predisposição. Se você sentir que alguma coisa já não tá legal com o seu corpo, siga os passos a seguir. Stress, falta de sono e cansaço também ajudam, mas caso você esteja perfeitamente saudável, suas condições de ficar doente irão diminuir drasticamente.
  • Segundo passo: ida ao Playcenter em um dia chuvoso. Se for um dia ensolarado acho que suas chances caem para menos de 30%, mas se estiver frio pode ser que ainda dê certo.
  • Terceiro passo: ir ao Waimea e ao Splash e passar o resto do dia molhada e com frio. Aposto que ninguém tinha pensado nisso ainda!

Viu como é fácil?!? Depois é só passar o domingo de cama e na segunda se arrastar para o trampo e para a facul!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Não tem jeito: Eu sou mulherzinha!

Se no passado eu tentei mudar de atitude ao perceber que escrevendo sobre cosméticos, sapatos e dia mundial do beijo eu estava transformando esse blog em um blog de mulherzinha, agora o único jeito é assumir a atitude mulherzinha, já que os últimos posts foram sobre cabelos, declarações de amor e dia dos namorados.


E com esta atitude, hoje fui às compras! Ok não foram cooooompras... mas com alguns itens (que eram necessários mesmo) já deu pra sentir aquela felicidade tomando conta do meu dia.

Mas sempre que futebol, cerveja e carros (ou qualquer outro assunto tipicamente masculino) estiver presente em meu cotidiano eu vou falar sobre eles aqui - o meu vasto público masculino clama por isso!

Eu já comentei que eu pretendo tirar a carteira de motorista categoria "A"?!?! Motos são assunto de homem...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Como declarar seu amor... em japonês

É uma prova de amor ou não é aprender a cantar a música do animé favorito do seu namorado?
Nós temos esse hábito de "tirar" músicas no fim de semana e o último pedido do Gabriel foi para que eu aprendesse a cantar a música de abertura da 7ª temporada do Naruto - detalhe: é em japonês!
Embora eu não tenha a menor idéia do que eu estou cantando, até que não foi tão difícil (nós tentamos a 4ª temporada antes e essa foi praticamente impossível!), o que não quer dizer que eu vá decorar a letra. Duro mesmo foi entender a entonação de cada palavra, toda hora eu me pegava cantando como se a letra estivesse em um inglês bizarro e desconhecido.
Mas a música é bem legal, e se mais alguém quiser aceitar o desafio, aqui vai a letra (depois vou tentar colocar a música aqui também):

Naruto - Nami Kaze Satellite

Namidashita kaze o
atsumete mitaina
Nami no saki tsutatte
kanata e kaketeku
Kakugo wa kimatteru
Michi wa tookutemo
Egai ta mirai e
tsuzuiteru

Haruka na kokokara
kanata no kimi e to
Ano hibi no kaze to
kakera o todoketai
Sabishiku wa naiyo
Itsumo koko ni iru
Dokomademo kaze ga
tsunaideru

Toki ga bokura o sekashite
Kodou ga supiido agetetta
Yume no naka de mezamete mo
Onaji hikari o sagashita
Kagayaku hoshizora no shita
Kazoe kirenai seiza to kage
Nemure nai yoru ta dotte
Kasu kana hibiki motomete

Deai to wakare o
kurikaeshite monao
Boku wa konnani mo kodomo no mamada
Awai imeeji nante
Michibata ni kori nagete
shimae tarana

Tsugi ni kimi ni au toki wa
Motsureta ito o hodoite
Akiru made hanashi o shite
Dekirudake egao deiyou
Hanayagu machinami o nuke
Asayake ga hoo o someteku
Sono saki ni kimi wa nani wo
Nani o mitsumete iindarou
Nani o mitsumeteiru darou

Toki ga kasoku o tsuzukete
Kaze ga bokura o tsunaide

Sabishiku wa nai yo
Ima mo koko ni iru
Dokomademo kaze wa...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Reflexões sobre o namoro

Hoje é um bom dia para falar de um hábito que eu (e meu namorado também) considero saudável em uma relação longa (como é o nosso caso, quase quatro anos).
Trata-se na verdade de uma prática, que no começo do namoro eu achava errado e ficava com ciúmes, mas depois de um tempo aprendi que isso até ajuda a "esquentar" as coisas no namoro.
Paquerar.
É claro que, parafraseando Sarah Jessica Parker, "não vamos mais a bares para ficar caçando homens", mas olhar para alguém bonito e atraente e conversar com pessoas do sexo oposto não é sinal de infidelidade, mas sim de que você não está morto.
Quando era mais nova, eu tinha aquela mania que muitas mulheres tem: de depender do ser amado para existir. Pode até ser romântico, mas não é nada prático na vida real.
Com o tempo eu entendi que muitos homens (e nessa lista incluo o meu namorado) se sentem mais atraídos pelas mulheres independentes e confiantes e se cansam fácil das dependentes.
Aquelas que gostam de se arrumar, de se maquiar e de ficar cheirosas, sem necessariamente ser para um homem, mas para elas mesmas, se sentem mais confiantes em quanto às relações. Se depilar só nos dias em que vai encontrar o namorado é um sinal de que você deve começar a se importar mais com você (a não ser que você seja uma adepta do estilo "natural", é claro).
E não dá pra negar, quando você se sente bonita o dia é melhor e as coisas fluem de maneira mais fácil. Ser olhada e paquerada, então... joga seu ego lá nas alturas.
Sair com as minhas amigas solteiras, poder olhar e comentar sobre os homens solteiros junto com elas, sem necessariamente me comprometer, é muito divertido.
Não existe uma vontade de seguir adiante, e se um dia acontecer é porque está na hora de repensar a relação. Mas é claro que isso tudo só funciona se houver confiança.
Nesse ponto eu posso dizer que estou tranquila, pois uma das coisas que mais gosto no nosso namoro é que além de namorados nós somos amigos. Sou muito agradecida pelo fato de o Gah ser um desses homens que preferem as mulheres independentes, foi por influência dele que eu tirei a minha carteira de motorista e estou embarcando para Nova York em 16 dias - só para citar algumas das coisas que eu decidi fazer graças às nossa conversas.

Eu sei que isso vai terminar de um jeito bem clichê (não o clichê que a querida profª. Peta ensina)... mas hoje já é um dia piegas mesmo!

Te amo, negão!

domingo, 8 de junho de 2008

Quanto tempo?

O que fazer quando você confia tanto em alguém que deixa as escolhas em suas mãos, mas na hora "agá" as coisas não saem como você esperava?
Da última vez que fiz luzes e cortei o cabelo o cabelereiro simplesmente tornou real o que eu tinha imaginado. Mas dessa vez... não posso dizer que está feio, algumas pessoas nem acharam tão diferente. Mas para mim... o resultado final é simplesmente o oposto do que eu queria!

Quanto tempo será que leva para me acostumar com este novo cabelo?