sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cheer

Essa notícia que saiu no Estadão no dia 24 e setembro, me fez pensar no comportamento dessas meninas.
Inspiradas por filmes americanos, cheerleaders se multiplicam em SP
Cidade já conta com mais de dez grupos, em maioria ligados a times amadores de futebol americano

Tudo bem, as meninas estão se divertindo imitando as líderes de torcida americanas (sim, elas são isso mesmo, o nome em inglês não muda nada dear teenagers!). Eu mesma adorava assistir filminhos como "Apimentadas" quando era adolescente e sei que muitas meninas que vão para os Estados Unidos fazer intercâmbio na High School têm esperanças de se tornar uma animadora de torcida.

Mas achar que fazer coreografias amadoras em jogos de futebol americano amador muda suas vidas e que as outras garotas agora tem inveja delas....

Alguém precisa abrir os olhos dessas garotas! Elas estão vivendo em uma fantasia e parece que não há ninguém interessado em alertá-las! Nem mesmo os pais!

Se tivessem feito uma coisa mais adpatada para a nossa cultura seria mais válido.
Não adianta querer importar uma coisa dessas... nos EUA a animação de torcida é uma profissão e a coisa é levada muito a sério. Existem aulas de animação de torcida, onde além de gritos, palminhas e sorrisos é ensinado acrobacias e alguam coisa de ginástica. Chega a parecer que a torcida é mais importante que o esporte em si.

Quando estive em Nova Iorque tive a oportunidade de assistir ao Hot Dog Eating contest (para ver quem come mais cachorros-quentes) e a dois jogos do time feminino de basquete da cidade, o NY Liberty.

E fiquei surpresa com o que vi. Mascostes, apresentadores, cheerleaders (homens e mulheres), distribuição de brindes, brincadeiras com a torcida nos intervalos... e por aí vai.

É inútil dizer se é melhor ou pior do que a nossa cultura. Simplesmente é outra cultura! E essas adolescentes estão achando que vivem em mundo diferente do que de fato estão.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Semana Negra na Cásper

Assim que o período turbulento passar prometo posts fresquinhos!

O Grito - Munch

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Dia Mundial sem carro ou sem respeito?

Ontem foi o Dia Mundial sem Carro. Legal, também acho que tem carro demais nas ruas de São Paulo, mais do que o nosso sistema viário pode absorver.

Em razão disso, houve uma manifestação de ciclistas na Avenida Paulista, mas se eles queriam ganhar a simpatia da opinião pública eles conseguiram justamente o contrário.

A única coisa que vi foi falta de respeito pelas pessoas que usam transporte coletivo. Ao bloquear todas as faixas da Avenida Paulista, o tempo de espera no ponto de ônibus foi de uma hora, uma vez que nenhum deles conseguia chegar até lá.

Estava me questionando se o alvo não eram os carros que circulam somente com o motorista e nenhum passageiro, já que os coletivos ocupam menos espaço que os carros para transportar o mesmo número de pessoas, além de poluir menos.

Foi quando vi um veículo furar o bloqueio dos ciclistas. E então começou um ato de vandalismo em que o pára-brisa do carro foi quebrado e o motorista ameaçado de linchamento.

Em momento algum esteve presente alguma viatura da CET ou da Polícia Militar. O único momento em que apareceu algum representante de uma dessa entidades foi quando uma ambulância tentou passar pela manifestação e não conseguiu. O que só revela mais um fato que os organizadores parecem ter ignorado: a Av. Paulista é cercada de hospitais.


Se alguma vez eu pensei em apoiar a manifestação tudo foi por água abaixo após o desfile de falta de respeito de ontem.
Desculpem pelo post desabafo, mas a minha revolta não cabia dentro de mim!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Miss Dior

Outro dia tive um sonho com acontecimentos muito improváveis (como quase todos são). Acho que uma série de desejos e lembranças se juntou numa obra do meu subconsciente que resultou na história que segue abaixo:



Em um aeroporto desconhecido, aguardo pelo meu namorado e encosto o carrinho de malas próximo a uma loja da Dior.

Enquanto experimento algumas amostras de maquiagem, uma senhora muito bem vestida se aproxima e começa a falar italiano.

Explico em inglês que não tenho domínio de seu idioma e então ela me diz para escolher uma das línguas que ela fala: inglês, italiano, francês, alemão, português...

Surpresa falo para ela em portugês que sou do Brasil. Em um português claro como o meu ela me diz que é alemã e que mora na Itália.

Me diz seu nome e me dá um abraço e quando se afasta diz: estou vendo que você é uma garota Dior - Garota Dior? Como assim, eu pergunto. E ela explica: você usa perfume Dior e está em frente À loja da Dior experimentando produtos...

Nesse momento o marido dela chega e após entregar um cartão (ele parecia alguém importante, só não lembro porquê) eles se despedem.

Antes de se afastar muito ela se vira e pergunta para onde eu estou indo. Respondo que meu namorado e eu estamos indo para Barcelona visitar alguns amigos. E então ela diz: se puder me visite na Itália.

Agora o que na história toda é mais iverossímel? Estar indo para Barcelona (cadê dinheiro?), uma alemã que mora na Itália vir conversar comigo ou ser chamada de Miss Dior? Isso sem contar o dê um pulinho lá em casa para um café!

As possíveis origens destes delírios de consumo de Becky Bloom são: a conversa sobre as diferenças entre o francês, o alemão e o italiano que tive com as meninas na faculdade; comentar com o Gá que seria legal ir à Espanha visitar nossos amigos que estão morando lá; e a última explicação acho que é porquê olhei para a caixa do meu perfume Miss Dior antes de ir dormir.

Vai entender o que se passa no nosso subconsciente...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Editoriais de Moda

Se você sempre quis saber como é produzido um editorial de moda mas nunca teve a quem perguntar, aqui está a sua chance de descobrir:


Caso isso nunca tenha passado pela sua cabeça, assista mesmo assim, não custa nada prestigiar o trabalho dessa repórter que vos escreve!



O Programa Edição Extra é produzido pelos alunos de Jornalismo e de Rádio & TV da Faculdade Cásper Líbero e é o único programa universitário exibido em TV aberta. Essa matéria foi ao ar no dia 07 de setembro na TV Gazeta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Vai um cafézinho?

O café está intimamente ligado à cultura brasileira. Os brasileiros adoram se gabar do café produzido por aqui e dizem que em outros países a bebida é fraca.

Bom, alguns países têm cafés até mais famosos que o brasileiro, como o café colombiano e dizem que o italiano é até mais forte que o nosso.

O café já foi vilão, hoje é mocinho: ajuda a prevenir doenças (mas ainda escurece os dentes, provoca dependência e pode fazer mal para o estômago).

Eu, particularmente, sou uma fã dos cházinhos. Não curto muito café, e meu namorado acha que algum dia ainda vou tomar, que só preciso superar algum trauma de infância ou coisa que o valha.

Tudo bem que minha vó tentava me dar café com leite dizendo que era achocolatado - para mim não tem nada mais abominável que café com leite - mas já experimentei o preto velho depois de crescida e continuo não gostando.

Às vezes me tenho vontade de gostar de café. Ele tem poderes energéticos mesmo? Principalmente quando visito alguém e me oferecem uma "xicrinha" de café: é muito chato recusar, fica parecendo desfeita (talvez os bebedores de café não percebam que isso aconteça, mas que é uma situação embaraçosa, é).

Depois de um almoço em família, ou na hora do bolinho à tarde estou fadada a apenas a observar. às vezes oferecem um suco e ter alguma coisa para bebericar já alivia o desconforto, pelo menos não estou mais isolada do grupo.

Existe uma lenda que um pastor de uma região que viria a se tornar um país árabe, encontrou suas cabras mascando sementes de um arbusto e ao experimentar e cosntatar a energia que elas lhe davam ele resolveu contar para os monges sobre o fruto misterioso. Considerado como algo demoníaco, foi ordenada a queima de todos os arbustos encontrados, mas o aroma dos grãos torrados conquistou os monges, que decidiram experimentar uma infusão em água para manter a atenção durante as rezas.

Contei essa histórinha só para falar da única coisa que gosto no café: o cheiro. Quando meu namorado pede para que eu faça café para ele, tento vencer a preguiça só para sentir aquele cheirinho huummmm....

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Como conquistar o ódio alheio através de fofocas de escritório

Imagem retirada do blog cattyfeline.files.wordpress.com
Em primeiro lugar me respondam: quando uma pessoa doente (com direito a ouvido e garganta inflamados, porque só infecção urinária é pouco pra mim!), em sã consciência, pediria para diminuir a temperatura do ar condicionado?
Se tratando de moi... nunca!

Vamos aos fatos:
  • Uma das salas de reuniões do escritório está com o ar condicionado desligado e quando sete pessoas estão presentes na referida sala com o sol batendo na janela as coisas esquentam um pouquinho;
  • Não foi a primeira reunião em que houve reclamações;
  • Como do lado de fora estava fresquinho, imaginei que fosse um problema isolado, e ao ser questionada por uma pessoa que senta ali próximo, concordei que de fato "ali" estava abafado;
  • A tal pessoa me perguntou se tinha problema um técnico dar uma olhada na sala durante o almoço só para medir a saída de ar;
  • Concordei sem maiores questionamentos, só me preocupei em tirar o laptop de lá;
  • Hoje o escritório inteiro está parecendo um frigorífico e o boato era de que eu tinha pedido para aumentar o ar condicionado do andar;
  • Sem pestanejar, esclareci tudo e disse que não havia "solicitado" a visita do técnico e muito menos para deixar o escritório todo congelando;
  • Para piorar tudo, a pessoa que fez isso não passou a solicitação para a área administrativa da empresa, mas falou direto com a administração do condomínio - porque burocracia pouca é bobagem;
  • Depois de levar uma chamada da chefia, a referida personagem caiu no pranto, e agora o comentário é: coitada... foi fazer o que a Sarah pediu e agora leva toda a culpa!

Alguém me diz o que eu fiz para ter que aguentar isso?!?! Eu odeio fofoca de empresa, que é diferente das informações extra-oficiais transmitidas pela rádio-corredor.
Enfim, sempre tento escutar sem dar opinião, porque fugir não dá mesmo... e agora eis que sou a atual "vítima"!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O que pode estragar o dia?

Infecção urinária.
Isso foi o que ouvi da médica, mas nem era necessário - após passar a noite entre o trono e a cama eu já imaginava uma coisa assim.
Além da prescrição de antibióticos as orientações foram: beber bastante líquido e não segurar o xixi.
Vamos às implicações que isso traz:

1 - Quanto ao antibiótico não tenho muita escolha mesmo, o jeito é pagar e lembrar que é isso que vai resolver o meu problema;

2 - Beber bastante líquido... já tinham me falado isso, mas quanto mais água eu bebo, mais vezes tenho que ir ao banheiro e passar pelo mesmo sufoco;

3 - Não segurar o xixi. Isso vai ser mais complicado... eu não quero segurar o xixi, mas alguém precisa avisar isso para o meu corpo, ele simplesmente trava!

Agora, a não ser que eu compre um pacote de fraldas geriátricas, eu não sei como vou assistir as aulas hoje. A cada cinco minutos eu corro para o banheiro do escritório para deixar uns pinguinhos por lá.

Parece que o problema da incontinência urinária me persegue...

Só para registrar: nós mulheres somos as maiores vítimas deste tipo de infecção devido às nossas características anatômicas.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Heute Ich lerne Deutsche

Pois é, deixei de malhar alguns músculos para malhar meu cérebro... e olha que ele está sentindo o impacto.

Por variados motivos, deixei a academia de lado e me matriculei no curso de alemão. Agora às terças e quintas à noite as pessoas podem me ver com cara de quem acabou de ser devolvida de uma abdusão (na verdade ainda pretendo voltar para a academia, mas isso não vem ao caso).

Tenho que concordar que o idioma germânico não é a coisa mais fácil que já me atrevi a tentar aprender; mas também não é tão impossível como os comentários das pessoas faziam parecer.

Algumas pessoas me perguntaram: mas porquê alemão?

Simples, como comunicadora que sou, não podia me contentar apenas com o inglês. Sei que o espanhol é suuuper requisitado, mas sabe, não tenho muita paciência para o idioma espanhol?!? Com as opções viáveis que restaram o alemão foi o que mais me atraiu, talvez por ter parentes alemães, ou simplesmente para sair do comum, ou talves para me sentir desafiada... sei lá!

Agora já posso dizer que Ich spreche ein biβchen Deutsche. Mas não me perguntem mais que isso senão tenho que pegar o dicionário e o material da Wizard!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Festa a fantasia + Bebida = táxi

No último sábado ocorreu a 10ª edição da Pororoca Louca, a tradicional festa à fantasia da Cásper Líbero.

Pela primeira vez os ingressos se esgotaram antes da festa e ingressos não seriam vendidos na porta. Muitas pessoas ficaram inconformadas e vi muita gente fantasiada e sem convite na entrada da festa. Quando entrei, algumas pessoas tinham sido pegas com convites falsos comprados das mãos de cambistas. Nunca imaginei que essa festa fosse tão concorrida (talvez por ter sido a primeira vez que fui) e estou feliz que comprei meu convite com antecedência.

Bom, a festa era open-bar. Devo confessar que exagerei um pouco na bebida, mas como voltei de táxi não tive muito com o que me preocupar (o mal-estar do dia seguinte foi fácilmente resolvido com aqueles flaconetes com líquido marrom que dão um jeito no seu fígado). Mas depois fiquei pensando: e as pessoas que estavam de carro?

Sei que as meninas que estavam comigo estavam de carro, mas acredito (não me decepcionem, hein?!?) que elas esperaram até que uma delas estivesse em condições de dirigir. Mas essa não é a prática mais comum. Talvez a maioria das pessoas que adotam essa prática, ou outras como combinar quem vai ficar sem beber, só passaram a agir dessa forma por medo da "Lei Seca".

Apesar de toda a polêmica sobre ferir o princípio constitucional, eu acredito que a lei é bem-vinda, sim! Claro que os 14,5% de redução no número de acidentes durante o mês de julho foi resultado de uma fiscalização mais severa - o que acredito que já deveria ser feito antes da nova lei - mas ainda acho que o medo de perder a carteira por um ano é o que mais pesa na hora de sair de casa.

Também acho que não é uma taça de vinho que vai deixar alguém incapaz de dirigir (depende da pessoa, é claro), mas ninguém pode negar que nossos reflexos ficam mais lentos. Não estou dizendo que por isso seríamos capazes de provocar um acidente, mas com certeza não conseguiríamos evitar um acidente.

Mas que é chato querer ir no barzinho de carro e não poder, ahhh... é mesmo! Mas não é por isso que vou mudar minha opinião, né?!?

Sei que muitos pensam de forma diferente; sintam-se convidados a discutir (não brigar) através dos comentários - liberei os comentários para os não-usuários do google.
Post Scriptum: eu fui à festa fantasiada de gladiadora, mas o que mais ouvi foi: "Olha a Xena, a princesa guerreira", e eu crente que estava mais para um mix de Britney e Beyoncé, ou até mesmo Pink no comercial da pepsi... We will rock you!