Essa notícia que saiu no Estadão no dia 24 e setembro, me fez pensar no comportamento dessas meninas.
Inspiradas por filmes americanos, cheerleaders se multiplicam em SP
Cidade já conta com mais de dez grupos, em maioria ligados a times amadores de futebol americano
Cidade já conta com mais de dez grupos, em maioria ligados a times amadores de futebol americano
Tudo bem, as meninas estão se divertindo imitando as líderes de torcida americanas (sim, elas são isso mesmo, o nome em inglês não muda nada dear teenagers!). Eu mesma adorava assistir filminhos como "Apimentadas" quando era adolescente e sei que muitas meninas que vão para os Estados Unidos fazer intercâmbio na High School têm esperanças de se tornar uma animadora de torcida.
Mas achar que fazer coreografias amadoras em jogos de futebol americano amador muda suas vidas e que as outras garotas agora tem inveja delas....
Alguém precisa abrir os olhos dessas garotas! Elas estão vivendo em uma fantasia e parece que não há ninguém interessado em alertá-las! Nem mesmo os pais!
Se tivessem feito uma coisa mais adpatada para a nossa cultura seria mais válido.
Não adianta querer importar uma coisa dessas... nos EUA a animação de torcida é uma profissão e a coisa é levada muito a sério. Existem aulas de animação de torcida, onde além de gritos, palminhas e sorrisos é ensinado acrobacias e alguam coisa de ginástica. Chega a parecer que a torcida é mais importante que o esporte em si.
Quando estive em Nova Iorque tive a oportunidade de assistir ao Hot Dog Eating contest (para ver quem come mais cachorros-quentes) e a dois jogos do time feminino de basquete da cidade, o NY Liberty.
E fiquei surpresa com o que vi. Mascostes, apresentadores, cheerleaders (homens e mulheres), distribuição de brindes, brincadeiras com a torcida nos intervalos... e por aí vai.
É inútil dizer se é melhor ou pior do que a nossa cultura. Simplesmente é outra cultura! E essas adolescentes estão achando que vivem em mundo diferente do que de fato estão.