quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Dízimo

Ontem no ônibus duas meninas vestidas com uniformes que pareciam ser de recpcionistas discutiam sobre rendimento bruto e líquido. Só depois de um tempo é que fui entender que a discussão era sobre o pagamento do dízimo: ele deve ser feito com base no rendimento bruto ou líquido?
A que considerava a porcentagem em cima do rendimento líquido dizia que fazia isso por não ver todo o dinheiro do bruto, e que Deus sabia que quando ela sacasse o FGTS ela cumpriria com o seu dever.
Eu até entendo que uma congregação pequenininha dependa da ajuda financeira dos fiéis para continuar existindo. Mas o jeito como a maioria dos pastores arranca dinheiro dos fiéis não me irrita tanto quanto as pessoas que se deixam enganar por eles.
Se alguém discorda, ou realmente acredita na importância do dízimo, por favor me expliquem como pode isso existir em pleno século XXI.

domingo, 26 de outubro de 2008

Capital Federal

Memorial JK, um dos lugares que pude ver com mais calma e achei a arquitetura lindíssima

Registro aqui as minhas impressões sobre este distrito que tem prerrogativas de município e estado e que ao mesmo tempo é a capital do nosso país.

Os pais de uam colega de trabalho que moraram lá fizeram uma definição ótima: É uma cidade universitária (USP) gigante.

Ok! Para quem nunca foi é ótimo para se ter uma idéia. Mas a cidade é muito mais que isso.

De fato o ar seco provoca uma sede absurda, isso porque visitei a cidade na época de chuvas. Mas do jeito que falavam que a cidade era seca, imaginei um barrão doido. Me surpreendi com uma das cidades mais arborizadas do mundo, a preocupação paisagística é visívelç dizem que de outra forma seria quase impossível viver ali.

As vias sem cruzamento possuem viaduos e túneis de acesso, tudo planejado para que você nunca pare o carro. Apesar de tudo isso, congestionamentos já acontecem, e embora os moradores de lá reclamem muito, aquilo é piada para alguém que mora em São Paulo.

Mas abrir mão de um carro lá não é tarefa fácil. As distâncias a serem percorridas são grandes, e entre uma quadra e outra você pode andar mais de um quilômetro. Por isso existe um défcit de vagas em estacionamentos na cidade. As pessoas chegam a sair de casa uma hora mais cedo para conseguir uma vaga para estacionar o carro. É o tempo que perdemos no trânsito, com a diferença que aqui temos que sair com antecedência a qualquer hora do dia.

Mas os palácios são muito bonitos mesmo. Parabéns para o Niemeyer! O lago Paranoá também é muito agradével, tem um clima de praia gostoso. Mas para mim ainda parece estranho ver lanchas e iates num lago.

Enfim, é uma cidade bonita, de uma forma artificial, mas ainda bonita. Mas ela se esvazia nas férias e aos finais de semana. Dizem que o custo de vida muito alto dificulta a moradia definitiva na cidade. Uma pena.

Política da empresa ou camaradagem?

Em um vôo comercial de uma companhia aérea brasileira, durante o serviço de bordo.

Carrinho de bebidas:
- Could you bring more orange juice, please?
- É o de laranja, né?

Carrinho de lanches:
- Snow down...
- O certo é Slow down.
- ???
- Você falou Snow. Snow é neve.
- Ahhh... Então, slow down.

Não sei se é política da empresa que os comissários mais experientes ensinem aos mais novos, ou se era pura camaradagem. Mas imagino que seja uma iniciativa da empresa mesmo, do contrário, pessoas sem o domínio da língua inglesa não teriam sido contratadas.

Caso seja isso, a TAM está de parabéns em pelo menos um aspecto. Não vou entrar no mérito de falar de outras caraterísticas da empresa. Mas se no mercado jornalístico isso dificilmente acontece.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Diálogo entre amigos

Dois amigos, um hetero e um homo, conversavam na Av. Paulista:

- Hummm... Que camiseta é essa?
- Minha camiseta. Porquê?
- Não sei... essa cor...
- É vermelha. Qual o problema?
- Não tá ornando.
- Ornando??? Que p**** é essa?
- Com a sua bermuda...
- O quê é que tem?
- É que ela é verde, né?!?
- E daí?
- Ah! Deixa pra lá!

Achei muito engraçado... tinha que dividir com alguém!
E o pior é que não "ornava" mesmo! huahuahua...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dentista... ai!

O medo que as pessoas sentem de dentista sempre foi algo que me intrigou. Quando criança adorava fazer aplicação de flúor e arrancar dentes de leite. Apesar de ter passado por diversos tratamentos ortodônticos durante a adolescência, eu continuei sem ter problemas em encarar um consultório.

Pelo menos era o que acontecia até a semana passada.

Estava eu deitada, com a bocona escancarada enquanto a dentista ligava aquela broca de barulhinho irritante e pensei "ok... não é agradável, mas porquê as pessoas reclamam tanto?". Em seguida ela pegou uma broca um pouco maior e de barulho diferente "opa! essa eu não conheço". Foi então que minha cabeça começou a vibrar no mesmo ritmo da broca e o consultório começou a girar em volta da cadeira. Quando me dei conta estava suando e agarrada aos braços da cadeira. "Será que é isso que as pessoas sentem?!?"

Só sei que não via a hora daquilo acabar e não quero nem lembrar quando será a próxima consulta! Acho que entrei para o clube dos que não gostam de dentistas!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Na honestidade...

A bandidagem brasileira está mesmo evoluindo.

Não! Não que eles tenham se tornado mais eficientes - não que isso não seja verdade - mas eles estão adotando uma sinceridade espantosa.

Seguem trechos de diálogo/recado de bandidos e que foram veiculados na mídia:

“cem arma, cem drogas, cem violência – agradeçemos a preferencia e acima de tudo nossa percistencia – é nois (sic)”.
Esse foi o conteúdo de um bilhete encontrado em um banco da cidade de Três Lagoas (MS) após um assalto, no dia 6 de outubro.

"Seguinte, ó: vou ser bem sincero contigo. Eu roubei um carro ali, agora. E peguei o carro e tinha uma criança dentro, cara. E não vi, entendeu, não vi. Então o que que fiz? Peguei o carro e botei o carro atrás do Enave, tá. Então tu manda uma viatura lá e manda o pai dele pegar ele e levar pra casa. Um piazinho, tá. (...) É um monza. Tem um piazinho dormindo no banco de trás, tá. E diz pro pai dele que se ele não ir... próxima vez que pegar aquele auto e tiver o piá lá, eu vou matar ele (sic)".
Essa é a transcrição de uma ligação feita para a polícia da cidade de Passo Fundo (RS) na madrugada do dia 17 de setembro.

E eu sempre acho que não dá mais para se surpreender.
Talvez os ladrões que se mascaram atrás de cargos políticos pudessem aprender alguma coisa com esses daí.