domingo, 7 de junho de 2009

Mulher no volante, perigo...

... de ser insultada.

Vou explicar:

Sexta-feira. Aproximadamente 19h. Paro em um cruzamento enquanto espero o semáforo abrir. Na minha frente um motociclista e do meu lado esquerdo um carro velho, com um som ensurdecedor e quatro homens dentro. Não demorou muito começaram as gracinhas: "Ei, loirinha!" "Olha aqui!" "Fala com a gente!"
Na minha melhor pose de quem ignora o que acontece à sua volta, mantive o olhar fixo no cruzamento à minha frente. De repente, escuto uma batida no vidro do carro. Um dos homens desceu do carro para falar comigo e pedir meu telefone, ou melhor, para fazer graça na frente dos amigos. Fiz que não com a cabeça e continuei olhando para a frente. O único problema é que ele ficou iritado com a minha atitude e começou a bater no vidro do carro e me insultar.
A primeira coisa que pensei foi: "Droga! Não tranquei a porta... tomara que ele não veja o pino levantado"
Depois comecei a fazer planos: "Se eu for para a frente, atropelo o cara na moto. Dar ré não seria muito prático. Posso abrir a porta com força e derrubar ele no chão". Mas aí olhei para o motoqueiro e vi que ele acompanhava a cena em uma posição de prontidão, como se estivesse pronto para largar a moto e vir em meu auxílio. Foi o necessário para me tranquilizar enquanto esperava pela maldita luz verde que insistia em não acender!
Com os gritos dos demais ocupantes do carro, o imbecil voltou para lá antes que o carro saísse. E ainda assim, o carro entrou na minha frente e ficou fazendo manobras que me impediam de seguir em frente. A única coisa que veio à minha mente foi: "Antes na minha frente do que atrás" e quando passaram por uam rua eu entrei e desviei do meu caminho.
Lembrando tudo que aconteceu, minha vontade era de atropelar aquele retardado... e o Gá ainda brincou comigo: "Você tem uma trava de volante imensa no carro e nem para ameaçar ele!" Meu padrasto também achou que eu tinha que dar uma de louca e partir para cima do cara com a barra de ferro na mão. A única que não gostou da ideia foi minha mãe, que acredita que a melhor opção era acelerar e sair buzinando para chamar a atenção.

E vocês? O que fariam numa situação dessas?

6 comentários:

Bárbara Camporesi disse...

Ver retardados na rua é o que mais tem Sarinha, principlamente no trânsito. E eu reagiria igual à você, tentaria ignorar o máximo possível, afinal, se eles não tem educação você tem. Apesar de que a vontade de atear fogo em um desses maloqueiros seja imensa!
Dá raiva só te ler a situação que você passou.

Maíra disse...

Vamos comprar um taco de sfotbol para vc. Quando tiver meu carro vou ter um, certeza!

Aline disse...

Sem comentários.

Thais Folego disse...

Ah, adorei a idéia da barra de ferro, mas na pratica acho que teria feito o mesmo que você. Eu sempre tenho vontade de fazer gestos obcenos, mostrar o dedo do meio e mandar todo mundo ir tomar naquele lugar, aí penso em todo o trabalho que papi e mami tiveram para me educar e me controlo. Mas que dá vontade, ah dá!

Gleison Barreto disse...

Olá, bom dia!

Sou jornalista e estou fazendo uma matéria para o meu blog sobre o filme "140". Vi seu nome no site do projeto e queria saber, primeiro, se é você mesmo o responsável pela gravação de um segmento.

Se for você mesmo queria ver se é possível fazer uma pequena entrevista sobre o projeto, a sua participação etc., no filme "140".

Abraços,

Gleison Barreto

email@gleisonbarreto.com.br

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Culturarte! - www.gleisonbarreto.com.br

A fantasticamente de GI disse...

HAUHAUHA
Nossa .. isso aconteceu mesmo . hauhauhauha ............... ai ai ............ acho que concordo com a tua mãe ... ficar na buzinadinha é a melhor opção.