quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Bizarrices da linha 877T - Paraíso

Acho que as pessoas já nem acreditam mais em mim quando conto as minhas aventuras no ônibus! Entre desmaios, intervenções do exército e muitas brigas sempre dou muita risada, ou fico muito irritada. Ontem experimentei uma nova sensação: fiquei muito enjoada!
Estávamos minha mãe e eu à caminho do metrô - nosso destino eram as compras na rua José Paulino - quando uma senhora, mais que bizarramente vestida, penteada e maquiada entrou com um monte de sacolas. Ela pagou a passagem e foi para o fundo do ônibus. Minha mãe, gripada, cochilava e acordou com algo que já estava me deixando descontrolada: um cheiro azedo muuuuuuito forte. Quando demos sinal para a parada do ônibus e nos dirigimos em direção à porta do fundo compreendemos de onde vinha aquele odor: a tal senhora estavacomendo com as mãos um macarrão pra lá de estragado!
Todos no ônibus estavam de cara feia e eu pensei comigo: "Se ela tem dinheito pra pagar a passagem ela tem dinheiro pra comprar uma comidinha barata! Antes a comida que o transporte!"
Mas acho que o problema dela devia ser outro mesmo!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Fim de ano, 13º e minhas férias "quase" frustradas


Ainda bem que em dezembro existe o 13º.

Além do natal e de todas as despesas minhas três amigas da facul fazem niver em dezembro! Brincaderinha... elas nem me deram tantas despezas assim. Claro que se a Yamashita tivesse ido talvez meu orçamento estourasse... rsrsrsrs! Ainda bem, que fomos a um rodízio de sushi por R$ 24,90, onde você pode comer muuuuito!

Pena que o táxi que nós pedimos não apareceu e eu cheguei suuuuper atrasada no Amigo Secreto da família do Gá. Ele deu os presentes dele e teve que sair correndo para ir trabalhar, nem pôde assistir à troca de presentes. Nem preciso dizer que me alopraram muito no Amigo da Onça, assim que me mandarem as fotos eu publico uma aqui. Ainda bem que eu até que sou desavergonhada pra essas brincadeiras.


A parte das férais quase frustradas se deve à nossa viagem para Santos (Gabriel e eu). Chegando lá, além do pai dele estar trabalhando como um louco, ele e a esposa dele não tinham tempo de cuidar dos cachorros e seus 3 filhotes. Dá pra imaginar a situação do apartamento! O meu namorado que não gosta muito de animais já fez aquela cara... e ainda por cima as paredes e portas iam começar a ser pintadas no dia seguinte. Por sorte, a empregada deles já estava se recuperando da dengue e pode ir dar uma geral por lá. E o jeito era passar o dia na rua enquanto o pintor trabalhava.


No fim deu pra curtir esses dias. Voltamos ontem porque eu ia a festa da empresa, mas o trânsito estava tão absurdo nesta cidade que eu levei uma hora de um ponto a outro da Lapa, imagine tentar sair daqui para ir até o Paraíso. Ainda mais que a festa era as 18:00 e eu só consegui chegar em casa as 17:30!


Mas o natal está aí e muitos momentos bons ainda virão neste fim de ano!


Boas festas pessoal!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Chove chuva...


Hoje está chovendo sem pausas...
Eu gosto de chuva, mas eu realmente gostaria de um carro para poder sair na rua sem ficar amaldiçoando São Pedro!
Hoje deixei de ir ao banco e não fui resolver a questão do passaporte. Pelo menos eu estou de férias e meus colegas de escritório não precisam ouvir minhas freqüentes lamentações em dias de chuva: "queria estar em casa, sentada no sofá com uma coberta e assistindo TV". Bom aqui estou... quer dizer, no momento eu troxe a cobeta até junto do computador.

Eu gosto de chuva, mas depois de um tempo ela começa a me deixar melancólica. É como se eu sentisse saudades de algo que não me lembro de ter acontecido, ou que lembranças muito distantes quisessem voltar à tona. Mas eu não sei que lembranças são essas, eu nem ao menos sei se as vivi!

Será que eu vi muitos filmes com chuva? Ou estou sozinha em casa a muito tempo? Acho que não! Até por que nem vi tantos filmos molhados, e técnicamente eu não estou sozinha, meu irmão está em casa; só ocupamos o mesmo aposento para usar os computadores ou assistir Friends.

Ou será que a "responsabilidade" de não ter nada pra fazer está pesando? Acho que é isso... vou voltar para a TV!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Pondo ordem na casa

Bom... essas férias servirão para isso; colocar as coisas em ordem. Além da bagunça rotineira das minhas gavetas, tenho uma série de coisas para acertar.
Hoje vou ao banco pagar a GRU da Polícia Federal, meu passaporte vai sair pela bagatela de R$ 156, e alguns quebrados. O melhor é que eu vou ter que gerar a terceira guia porque a primeira eu não consegui imprimir, a segunda saiu com um lado cortado... o jeito vai ser preencher todo o requerimento de novo e gerar um novo número de protocolo. Que coisa mais chata!

Mas acho que até amanhã consigo fazer isso, ainda bem que a superitendência do estado de São Paulo fica na Lapa, uma coisa a menos para se procupar!

Boston, me aguarde pois, o próximo passo será a espera de três míseros meses para conseguir o visto!

E a nova cara deve ser cara de idiota, né!?!?!?

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Balanço geral - Leituras de 2007


Em primeiro estão as últimas leituras... até que foi um bom ano.

Acho que recomendo praticamente todos, até porque, é muito difícil eu não gostar de um livro.



De Costas Para o Mundo, Åsne Seierstad
Harry Potter e as Relíquias da Morte, J.K. Rowling
A Menina que Roubava Livros, Markus Zusak
A Cidade do Sol, Khaled Hosseini
Redescobrindo o Brasil, Rebeca Kritsch
Cabeça de Turco, Günter Wallraff
O Indigitado, Carlos Heitor Cony
A Crônica, Jorge de Sá
Aula, Roland Barthes
Abusado - O Dono do Morro Dona Marta, Caco Barcelos
Ponto de Impacto, Dan Brown
O Último Jurado, John Grishan
Mídia e Poder Simbólico, Luis Mauro Sá Martino
10 Reportagens que Abalaram a Ditadura, Fernando Molica
A Imaginação Hiperativa de Olivia Joules, Helen Fielding
Chico Mendes: Crime e Castigo, Zuenir Ventura
Padrões de Manipulação na Grande Imprensa, Perseu Abramo
Sempre Alerta, Jorge Claudio Ribeiro
O Caçador de Pipas, Khaled Hosseini
Na verdade, acho que falta algum... mas agora não consigo me lembrar (fica pra depois)...

Férias

Férias...
que coisa boa, não?!?!?!?
Exceto quando você tem que trabalhar justo no primeiro dia das suas férias.
Mas você pensa: "tudo bem, vão reconhecer o meu altruísmo".

Veremos...



Fim de feira



Sexta passada eu estava indo trabalhar e, pra variar, esqueci de sair mais cedo, já que toda sexta-feira tem uma feira de rua perto da rua da Consolação, quando o ônibus muda o itinerário e eu chego atrasada.

Estava chovendo e mesmo assim várias tiazinhas se aventuravam com aquele carrinho que só sabe acertar canelas e calcanhares. Então eu me lembrei do dia em que o Gabriel me perguntou: "Por quê ainda existe feira se o sacolão é bem mais barato e você pode ir a qualquer dia?".


Fiquei pensando nisso e cheguei à conclusão de que as pessoas continuam comprando na feira apenas por tradição. Na verdade eu gosto dela, dos cheiros, dos sons, das minhas lembranças de infância...

Mas na prática, dificilmente iria à feira para comprar legumes, frutas e verduras. Quando muito compro um pastel e um caldo de cana. Mas até isso já tem no sacolão.


Uma vez eu li que a nossa geração é a primeira a sentir nostalgia antes de envelhecer. Acho que quem disse isso tem razão!

Banheiro de McDonald's


Esse não é o melhor assunto para estrear um blog, mas essa é uma constante na minha vida.

Não sei se outras mulheres sofrem com esse "problema" de contenção urinária, mas eu sou literalmente uma mijona, daquelas que pedem pra parar no meio da viagem pra ir no banheiro do posto. Eu vivo com vontade de ir ao banheiro e procurar lugares minimamente limpos e com os "recursos" necessários se tornou um verdadeiro desafio.

Um dos locais que eu costumava "visitar" era o McDonalds. Eu sei, é terrível assumir que você entra num lugar só pra usar o banheiro, mas a minha estúpida consciência quase sempre me obriga a comprar uma casquinha.

Mas acreditem, até esse oásis pode se tornar um inferno. Basta fazer uma rápida visita ao restaurante locaizado na Rua 12 de outubro. O local já é terrível, é claro: fica na Lapa, mas em dezembro, assim como o trânsito, os shoppings e os meios de transporte, tudo pode ficar pior.
O jeito agora será procurar outro refúgio... pelo menos até que inventem algum tipo de banheiro portátil mais funcional que o famoso penico!