Ontem no ônibus duas meninas vestidas com uniformes que pareciam ser de recpcionistas discutiam sobre rendimento bruto e líquido. Só depois de um tempo é que fui entender que a discussão era sobre o pagamento do dízimo: ele deve ser feito com base no rendimento bruto ou líquido?
A que considerava a porcentagem em cima do rendimento líquido dizia que fazia isso por não ver todo o dinheiro do bruto, e que Deus sabia que quando ela sacasse o FGTS ela cumpriria com o seu dever.
Eu até entendo que uma congregação pequenininha dependa da ajuda financeira dos fiéis para continuar existindo. Mas o jeito como a maioria dos pastores arranca dinheiro dos fiéis não me irrita tanto quanto as pessoas que se deixam enganar por eles.
Se alguém discorda, ou realmente acredita na importância do dízimo, por favor me expliquem como pode isso existir em pleno século XXI.
6 comentários:
Hum... O que sobra depois dos impostos, cortes, descontos, pagamentos, etc. etc. etc. ainda dá para tirar 10%?
Impressionante.
Acho que eles são obrigados a arranjar, mesmo que não sobrar 10%, LM.
Perguntei a um amigo muçulmano como ele fazia. Ele perguntou o que era dízimo e porque não entretamos o dinheiro diretamente aos pobres.
Não soube explicar.
ERRATA:
Na frase acima, onde está "entretamos", leia-se por favor "entregamos". O responsável pelo erro já foi demitido.
Atenciosamente,
Equipe Alquimia do Verbo.
Pois é...tem gente que passa até fome para não deixar de dar o dízimo....
Sá. Não sei como dízimo existe no século 21. Só sei que ainda existem pessoas que não se depilam, não cortam cabelo, só vestem saias, usam véu e falam que todos que não fizerem vão para o inferno. Então, acho que tudo é possível. o.O
E os pastores mexem muito com o psicológico. Não sei, pode ser que para os fiéis a 'paz' da mente e do 'espírito' valha qualquer coisa... Não sei, é um pensamento muito diferente do meu...
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