sexta-feira, 25 de abril de 2008

E a repórter estréia como uma princesa...

A minha estréia como repórter para o Edição Extra gerou alguns momentos de nervosismo e dúvida, mas também gerou boas histórias e acredito que ainda vá render uma boa matéria (momento merchan: dia 04 de maio à meia noite na TV Gazeta).

Eu já estava preocupada em entrevistar surdos e interromper uma aula de uma faculdade, além disso cada vez que eu pensava que ia gravar a passagem já me dava um friozinho na barriga. Algumas horas antes de encontrar o cinegrafista, a monitora do programa me ligou dizendo que estava passando mal e perguntando se eu me importava em fazer tudo sozinha.

Ela estava super preocupada eu a tranquilizei e dizendo que não tinha nenhum problema. Depois que eu desliguei o telefone foi que caiu a ficha: como assim sozinha?

E foi assim que a aventura começou... chegando à exposição onde eu iria encontrar um dos entrevistados fui direto para a sala de imprensa - e agora? nunca entrei em uma! - ok! era só uma salinha com café, água e amendoim. Fiz meu cadastro e dei um jeito de liberarem o estacionamento do carro (mesmo a faculdade reembolsando eu não ia pagar R$18,00 por um estacionamento!). Peguei alguns releases (só pra usar as pastinhas mesmo) e então uma repórter me pergunta:
- Você já tem pauta?
Como assim se eu tenho pauta? É claro que eu tenho pauta!
- Tenho...
- Ai! Qual é? Eu não sei o que cobrir...
- !!!
Contei pra ela qual era a minha pauta e saí me sentindo uma profissional - eu tinha uma pauta e ela não!

Depois de vencer o chefão dessa fase (acessora de imprensa), fui para o pavilhão labiríntico; meu destino era o stand 304 na rua 300. Quando cheguei lá: cadê? Era outro expositor que estava lá! Rodei a feira inteira e desisti... fui atrás da acessora de imprensa. Ela foi muito boazinha... descobriu onde estava o stand e me levou até lá: era só do outro lado do pavilhão, na rua 700.
Depois do primeiro contato e de algumas amenidades, fiz a entrevista e gravei a passagem. Foi tudo tranquilo eu estava otimista. Ainda íamos até uma faculdade para ver como é uma sala de aula com a presença de um intérprete para os alunos surdos e conversar com alunos e professores.

Resolvi fazer um último pit stop na sala de imprensa (o cinegrafista e o motorista aproveitaram para se abastecer de amendoim) e agradecer ao pessoal da acessoria pela ajuda que eles deram.
Após as formalidades alguém fala na frente de todo mundo:
- Ela não parece uma princesa da Disney?
Suposta princesa: "quem?"
- Você! (coro de pessoas concordando)
Princesa perplexa: "porquê?"
- Seu cabelo...
- Sua roupa...
- Seu jeito...


Se alguém tivesse dito isso 10 anos antes... eu teria dado pulos de felicidade; hoje... eu fiquei sem entender direito, pra onde foi a minha imagem de profissional?!?!?
Graças a isso o restante da equipe (o cinegrafista e o motorista) ficaram me chamando de Barbie o resto do dia.


E eu tentando deixar de ser mulherzinha! Pô! Eu nem tava de rosa ontem!

3 comentários:

Anônimo disse...

Não se preocupe. Você pode ser as duas, tanto a repórter competente quanto a princesa.
Afinal temos exemplos de princesas muito inteligentes e batalhadoras como a Bela.
Estou orgulhosa de você, não vejo a hora de assistir à matéria.

Maíra disse...

"I'm a barbie girl, in a barbie woooorrrrd"

Sarah, encare isso como "eu sou uma Diva", do público um pouco mais jovem, como nós!

Pelo menos a princesa tinha pauta...Lalalalla

Katy disse...

Sarinha...vc é uma princesa!!! Dos tempos modernos, claro!!! Olha seu cabelo, velho!! Mto, totalmente Disney!!! rsss.......também falam que eu pareço uma princesa...a FIONA!!!!