quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O poder do jornalista

Hoje no ônibus duas senhorinhas liam juntas um desses jornais gratuitos.

Alguma notícia as deixou supresas e elas começaram a tecer comentários. Pelo que pude ouvir, provavelmente mais um crime sangrento aconteceu na cidade.

Eu olhei e pensei comigo: mas essas coisas acontecem todos os dias! Pra que tanto espanto se está sempre nos jornais?!?

Mas a reação delas não era só a essa notícia. Tudos que elas liam provocava uma reação de surpresa nelas, mesmo as coisas mais simples e corriqueiras da rotina de uma grande cidade.

E então eu compreendi qual é o poder (ou dever?) de um jornalista.

Aquelas senhoras estavam sendo apresentadas a uma realidade que não fazia parte do mundo delas, e não consigo parar de pensar que com isso o universo delas se expandiu.

É isso que eu gosto na minha (futura...atual?) profissão. Eu sempre gostei de mostrar, contar ou levar as pessoas para algo diferente que elas não conheciam. Pode ser através de palavras escritas ou faladas, de imagens impressas ou com vida; e nem precisa ser algo pitoresco, basta ser novo para aquela pessoa.

Sempre escuto que sou a rainha do conhecimento inútil, mas também sempre que conto alguma dessas "anedotas" alguém comenta: só a Sarah pra saber uma história dessas.

Eu deveria me preocupar com isso e procurar passar uma imagem mais séria e culta, mas de um jeito estranho isso me deixa feliz.

E é isso que eu gosto de fazer. Se uma coisa me deixa curiosa, eu quero entender o que é, como é e porquê é; e depois quem sabe contar o que eu vi para mais alguém.

imagem retirada do blog: tatuape.files.wordpress.com

2 comentários:

Katy disse...

Bom, pelo menos no meu caso, vc sempre consegue passar coisas novas!! rss...Enciclopédia ambulante! E realmente tem coisas que só poderia ser a Sarah para comentar!!

Maíra disse...

É isso aí. Ouw, mas eu adoro curiosidades também!

E.. Viva os jornalistas!!!