sábado, 23 de agosto de 2008

Calor humano + Teoria dos seis graus de separação

Durante minha curta temporada nos Esados Unidos, percebi que as relações humanas no cotidiano são bem diferentes por aqui - ou lá, whatever...
Primeiro porque quase tudo que você precisar pode ser resolvido recorrendo-se à uma máquina. Comprar bilhetes de metrô, pagar a passagem de ônibus, comprar jornal, água e refrigerante - o dinheiro trocado é obrigatório, o que às vezes causa problemas porque as másquinas dão troco limitado, isso quando dão.
Além disso, os taxistas, recepcionistas e vendedores não são tão atenciosos - entenda-se chegados num papo - como os daqui; somente as palavras necessárias são trocadas.
Embora às vezes eu perca a paciência com as pessoas que puxam papo em filas, adoro conversar com os velhinhos no ônibus (não no horário mais lotado, é claro).
No fundo eu senti falta disso lá, criar conversas era um esforço constante. Ainda bem que com os demais alunos da escola era mais fácil. Não sei se por serem todos novos, ou todos estudantes ou todos os estrangeiros, mas eles eram bem mais fáceis que os americanos!
Sabe aquela Teoria dos Seis Graus de Separação que voltou a ser plausível a pouco tempo?

Por lá seria difícil encontrar o conhecido em comum...

3 comentários:

Maíra disse...

Tenho medo desses novos meios de 'comunicar' e 'interagir'...
Já pensou quando preferirmos namorar ou mesmo mantermos um casamento virtualmente?

Anônimo disse...

Bom, tenho uma opinião um pouco diferente sobre NY, Sah. Eu gostei dessa 'distância segura' que as pessoas mantém entre si. Eu - pode até parecer um comportamento anti-social - não gosto de conversinhas com estranhos. Em alguns momentos também prefiro adotar a política de falar somente o necessário.

Katy disse...

coisa de louco....mas creio em tudo que é incrível!!