terça-feira, 3 de junho de 2008

Não é carga viva, não!

Eu digo que utilizar transporte público em horários de pico é um exercício antropológico...
07:30 da manhã; ônibus lotado; motorista bração.
Discussões entre passageiros já pipocavam: "você não vai passar na minha frente"; "eu vou descer no próximo ponto"; e outras já conhecidas do repertório.
As agressões ao cobrador e ao motorista até que demoraram, mas vieram: "não é carroça, não"; "sua mãe não tá aqui atrás"; etc. E então veio uma até óbvia, mas que eu ainda não conhecia: "não é carga viva, não!"
Não foi nenhuma peça super original, mas serviu para trazar um sorriso ao meu já mal humorado rosto. Claro que isso só aconteceu por que eu estava confortavelmente sentada, lendo meu livrinho. Se estivesse de pé, talvez fosse minha uma das vozes que reclamava do motorista.

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